A Alquimia Interior considera a “presença no corpo físico” imprescindível. A presença qualitativa, de quem observa, sente e habita cada espaço deste veículo perfeito de expressão.
Estar em forma física apenas não é tudo. Há que se abrir e fazer circular a energia nas miríades de canais presentes nesta matéria. Ninguém é capaz de sustentar caudais energéticos de alta voltagem com um veículo de capacidade insuficiente. Sabem o que acontece com um aparelho de 110kw conectado a uma tomada de 220kw, não é mesmo?
Essa energia precisa ser gerada de forma contínua e deste modo distribuída pelo corpo todo, de modo direcionado e uniforme.
Como iniciar esta presença? Através da mente concreta, que guia o foco de atenção, dirigindo-o a todas as áreas do corpo. A respiração consciente é o combustível para esta tarefa, que faz pulsar a vida em cada espaço ocupado.
Dentro dos processos da Alquimia Interior utilizam-se práticas de geração energética, de modo a colocar o quantum produzido à disposição do trabalho de Consciência. Dentre as técnicas mencionadas destacam-se o Movimento Expressivo, o Yoga, os movimentos Sufi, as Meditações Ativas, o Kum Nye, os exercícios respiratórios e as atividades lúdicas.
A primeira etapa de qualquer processo meditativo baseia-se na ocupação deste espaço físico, da matéria ela mesma. Matéria esta que vai sendo calibrada, ajustando-se aos níveis energéticos atingidos durante a meditação.
É impossível alcançar um estado meditativo real, saltando-se essa etapa de presença física verdadeira. Caso contrário qualquer percepção de ascensão a estados meditativos seria ilusória. Ainda que certas escolas de meditação não especifiquem a passagem por esta experiência corporal, ela existe e é inevitável.
A alegria é a própria energia da vida. Experimentem a satisfação de vivenciar esta alegria através de um corpo desperto.
O veículo físico é a nossa única certeza do aqui e agora. A certeza do absoluto presente.