Alquimia Brasil https://alquimiainteriorbrasil.com.br Fri, 08 Dec 2023 19:19:02 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.9.25 https://alquimiainteriorbrasil.com.br/wp-content/uploads/2018/10/cropped-favicon-32x32.png Alquimia Brasil https://alquimiainteriorbrasil.com.br 32 32 EVENTO CANCELADO – Caminhos de Vida https://alquimiainteriorbrasil.com.br/caminhos-de-vida-eneagrama/ Mon, 20 Jan 2020 16:42:01 +0000 http://alquimiainteriorbrasil.com.br/?p=6527

Caminhos de Vida – Uma abordagem energética e vivencial do Eneagrama.

 

Dentro da proposta fundamental da Alquimia Interior de estabelecer uma conexão direta e permanente entre a forma como atuamos no mundo e nossa Consciência superior, sem dúvida um dos aspectos mais importantes é o trabalho profundo com nossa Personalidade.

Neste workshop inédito, Zulma Reyo utiliza o ENEAGRAMA, uma ferramenta eficaz e ampla no que diz respeito à compreensão do comportamento humano, para nos conduzir à um processo de autodescoberta e expansão de nossas possibilidades.

Aprender a reconhecer nossas tendências, impulsos, hábitos e características, nos torna mais conscientes dos aspectos que determinam nosso comportamento e abre um espaço para que nossa verdadeira essência se manifeste, criando condições de construirmos caminhos mais autênticos e prósperos para nossa vida.

Neste workshop se revela o papel da consciência e o impulso da personalidade. O que nos deixa livres para entender a profundidade das relações conosco mesmo e com os outros. O resultado deste processo, são ferramentas práticas, eficazes, únicas e individuais para a construção de nosso mundo pessoal.

Alguns dos principais tópicos abordados:

  • Estrutura do Eneagrama;
  • O Eneagrama como ciclo e caminho natural de integração;
  • Os tipos de personalidade e suas características;
  • Dinâmicas de comportamento;
  • Entre outros.

Além disso, serão apresentados estudos, meditações e processos lúdicos destinados à arte de conceber e criar nossa vida a partir de possibilidades reais ao nosso alcance.

 

QUANDO: 28 e 29/03 das 10:00hs as 18:30hs.

ONDE: Hotel Transamérica Executive Perdizes – Rua Monte Alegre, 835 – Perdizes | São Paulo SP

 

VALOR:

R$ 980,00

*O valor pode ser parcelado em 2 ou 3 vezes, com último pagamento antes da data do evento.

Valores especiais para pagamento à vista e inscrição antecipada:

até 31/01: R$ 900,00

de 01/02 até 29/02: R$ 940,00

CONSULTE-NOS SOBRE CONDIÇÕES ESPECIAIS PARA MAIS DE UMA INSCRIÇÃO!

INFORMAÇÃO E INSCRIÇÕES:

Whatsapp: 11 99977-6636

E-mai: info@alquimiainteriorbrasil.com.br

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EVENTO CANCELADO – A Força Feminina https://alquimiainteriorbrasil.com.br/forca-feminina-curitiba/ https://alquimiainteriorbrasil.com.br/forca-feminina-curitiba/#respond Wed, 15 Jan 2020 23:05:40 +0000 http://alquimiainteriorbrasil.com.br/?p=6522

A Força Feminina – Reconhecendo as qualidades da Mulher Interior.

 

A autora e conferencista internacional Zulma Reyo traz pela primeira vez à Curitiba um workshop exclusivo, baseado em sua obra “A Mulher Interior” e na sua Escola de Mistérios Femininos, que já inspirou e transformou a vida de centenas de mulheres do mundo todo.

O workshop: “A Força Feminina – Reconhecendo as qualidades da Mulher Interior” é uma oportunidade única de conhecer um trabalho sério e sutil, que terá uma profunda repercussão em sua vida.

As verdadeiras qualidades femininas vão muito além das aparências e da maneira habitual como as mulheres se expressam no mundo. É necessário se ter coragem para um mergulho mais profundo e revelador das verdadeiras possibilidades interiores. Precisamos reconhecer e compreender esse vasto universo íntimo, para que a mulher possa assumir e exercer de forma consciente seu papel de protagonista no novo ciclo evolutivo do planeta e da humanidade.

Neste workshop de um dia, Zulma explorará temas como:

  • A estrutura energética da mulher
  • Crenças e o discernimento necessário para toda mulher
  • A qualidade da mente feminina

Além de ensinar e conduzir meditações específicas ao longo do dia.

 

Quando: 21/03/2020 das 09:30hs às 17:30hs – com uma hora de pausa para almoço (almoço não incluído no valor da inscrição).

Onde: Espaço Silêncio e Movimento – Rua Professor Brandão, 1161A – sala 01- Bairro Alto da XV – Curitiba – PR

Valor:

R$ 450 até 31/01/2020 em até três vezes via depósito com último pagamento na data do curso.
R$ 500 de 01/02 até 29/02 em duas vezes via depósito com último pagamento para a data do curso.
R$ 550 de 01/03 até 20/03 via depósito ou no dia do curso.

Para confirmação da inscrição é necessário realizar depósito e enviar comprovante via e-mail para silencioemovimento@gmail.com, com o título “Seu nome – comprovante A Força Feminina”

Dados para depósito:

Banco Itau
Ag 1295
CC 22880-1
cpf 03300529697
Camila de Assis Brasil

Política de devolução:

Na impossibilidade de comparecimento, será devolvido 100% do valor até 29/02. Após essa data, não haverá devolução de valores.

 

Para fazer sua inscrição, acesse o formulário: https://forms.gle/RQFLr12mDpnoEWAAA 

Mais informações:
Camila 41 99272-6632
Karenn 41 999925250
Marion 41 99945-1818

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Bem e Mal / Luz e Escuridão https://alquimiainteriorbrasil.com.br/bem-mal-luz-escuridao/ Tue, 19 Nov 2019 19:57:14 +0000 http://alquimiainteriorbrasil.com.br/?p=6515 Por Zulma Reyo. (Com base em uma carta escrita a um aluno há vários anos)

Tudo é uma questão de perspectiva.

Existem duas maneiras de encarar a vida. Podemos vê-la através de uma perspectiva linear, do modo como nossas mentes pensantes funcionam, ou podemos percebê-la holisticamente, do modo como o espírito funciona, isto é, em termos de simultaneidade.

Quando se trata de nós mesmos e de nosso mundo, damos importância aos pensamentos e valorizamos as emoções. Tudo tem um rótulo, em algum local na faixa do bem e do mal, do claro e do escuro. Analisando e decodificando de modo consistente, de acordo com o intelecto, pouco se sabe sobre como o espírito percebe e avalia. Em vez de sensibilidade ampliada, busca-se sequência e significado.

Quando consideramos a nós mesmos apenas em termos de matéria, limitamo-nos ao mundo físico, à identidade, à personalidade e à vasta gama de preferências, projeções e interpretações pessoais em um mundo consensual.

Se nos consideramos espírito, surge outra perspectiva. Nesse caso, tudo é unicidade em uma realidade experiencial que não dá importância à distinção, mas à qualidade. Não há luz + escuridão; o “+” é revelado como uma elaboração da mente linear. A escuridão é a ilusão de uma personalidade que constantemente avalia e separa aspectos de um todo, semelhante a um diamante multifacetado que é considerado incômodo. Atua por exclusão. A “escuridão” surge da necessidade humana que busca um contraste.

Esquecemos que a personalidade é uma criação, um instrumento. O egoísmo da personalidade domina, até a Consciência se desenvolver, trazendo clareza de sensibilidade. Nesse ponto, todos os significados relativos à “escuridão” (implicando “negatividade”) surgem para que sejam revistos. Para o Espírito, a escuridão é a natureza do todo, o pano de fundo da Criação. Ele vê as trevas humanas como um artifício criado por si mesmo que promove maior tensão, importância pessoal e o poder pessoal.

Se nos permitimos perceber tudo e qualquer coisa de forma neutra, detectamos camadas de atividade simultânea, cada qual anunciada pelo processo de pensamento que impõe ordem e significado. Em seguida, tomamos consciência do conteúdo e, imediatamente, de como nossa inteligência atua como um centro de projeção, “fazendo” (atuando). Se pudéssemos deixar de lado o fascínio pela identificação e catalogação e nos concentrássemos na dinâmica por trás do pensamento, poderíamos notar que o que chamamos de pensamento é realmente uma projeção criativa. Sendo assim, outro tipo de “pensamento” surge.

 

Se formos capazes de “suavizar” nosso foco mental e visual sem perder a consciência, como às vezes fazemos quando algo nos é revelado (em vez de olhar para o exterior), uma atitude de transparência e clareza desponta. A atenção se volta para o interior, para o Eu. Poderemos então ver e sentir, sob a perspectiva do espírito aliado à identidade pessoal. Essa é a postura do alinhamento natural. Leva apenas um segundo para fazer e séculos para entender, se é que acontece.

Não há luz + escuridão no pano de fundo da realidade. A pessoa enxerga tudo de forma clara, percebendo a totalidade, sendo ainda consciente de suas partes; apenas sem julgamento. A luz e a escuridão se apoiam em um jogo interminável de forças. A personalidade se torna um instrumento receptivo em vez de uma força motriz externa.

Só e tão somente se mudarmos a maneira automática de perceber em tons claros e escuros, bons e ruins, começará o verdadeiro trabalho de construir uma personalidade digna de transmitir o Eu. Com ela, virá também a percepção neutra e inclusiva: uma postura que abre o caminho para o aprendizado superior e o verdadeiro poder em níveis sempre sutis.

Tradução: Sueli Valades

 

 

 

 

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A Ética https://alquimiainteriorbrasil.com.br/a-etica/ Mon, 30 Sep 2019 17:51:56 +0000 http://alquimiainteriorbrasil.com.br/?p=6512 Por Zulma Reyo. 

Para falar sobre espiritualidade temos que considerar o mundo subjetivo das pessoas, começando pelo nosso. As experiências do indivíduo se estendem da consciência psicológica autoenvolvente até as respostas sutis que reverberam com uma existência maior. A subjetividade é o nexo da sensibilidade que decodifica estas respostas sutis sem distinguir de onde elas vêm. Representa o ponto preciso onde nossas relações com as outras pessoas e com o ambiente alcançam a maior participação com toda a vida. Nossa interpretação das sensações e das emoções resultantes determina o campo da ética que permeia todas as nossas criações.

A ética não é aprendida. É parte da nossa essência como resposta humana. Existem mandamentos impostos ao comportamento que, no entanto, somente substituem a experiência do contato mais profundo que oferece a compreensão e a compaixão, ingredientes necessários para a expressão genuinamente humanitária.

A série que escrevi em quatro partes sobre os fenômenos das formas-pensamento mostra como construímos nossa realidade pessoal e coletiva segundo as crenças coloridas pelo sentimento. Agora, temos que compreender a qualidade ética das ressonâncias que projetamos ao construir nosso mundo em comum.

É recorrente, no mundo espiritual, falar-se sobre resistência passiva como maneira ética de lidar com o mundo, sem realmente compreender o egoísmo que, muitas vezes, está camuflado nesta atitude. Originalmente, o conceito se baseou em um código restrito à conscientização individual transferida para a expressão social. Em geral, o ocidental não observa nem um nem outro aspecto. O campo energético de influência que emitimos é repleto de medo, orgulho, arrogância e autopiedade que surgem de crenças extraídas da convivência entre as pessoas.

No coletivo, ultrapassamos o limite onde o refinamento ético poderia surgir espontaneamente. Atingidas as proporções monumentais do materialismo míope que alcançamos, a redenção poderá ocorrer a partir da atenção e cuidado individuais, na reeducação subjetiva e na sensibilidade.

Por exemplo, nosso modelo de realidade está baseado em percepções distorcidas, condicionais e sensoriais. Quando o contato com o mundo é tão restrito, não podemos perceber as sutilezas subjacentes que ficam fora das nossas expectativas. A participação social está contaminada por regras e regulamentos, imposições e inversões, enquanto a maioria das sutilezas é ignorada ou considerada irrelevante. A correção para isto implica em reverter o processo, ou seja, dar mais importância para a relação interna com a existência. É natural que estendamos a mesma qualidade de sensibilidade ao nosso círculo imediato.

A ética requer apreciação e a apreciação revela a atividade coesiva da sensibilidade. Se alguma vez nos permitimos ter a experiência da vulnerabilidade com uma criança ou animalzinho, na natureza ou pelo contato com o sol e os elementos, teremos tido a capacidade de sentir e perceber a qualidade da vida, incluindo o tipo de afinidade ou proximidade que sentimos com o outro. Mas, muitas vezes não recorremos à nossa sensibilidade por estarmos movidos pelo impulso, imediatismo e conveniência.

Tudo funciona em uníssono. Quando a pressão e a eficácia nos motivam, congestionamos os delicados filamentos de ressonâncias ao nosso redor com nossas próprias tensões. Para realmente ver, temos que abrir-nos ao que estamos contemplando. Isto quer dizer “vulnerabilizar-se”. Em tal estado, sabemos que temos a capacidade de alterar, modular, desarranjar ou elevar a vida porque estamos agindo em parceria com ela neste momento. Nada tem importância.

Nossos medos e tensões ferem a vida irreversivelmente. Momentos perdidos não podem ser recuperados… quando “tivermos tempo”. Arrepender-se é completamente inútil e a atenção fica presa à autocomiseração ao invés de focalizar o valor espiritual. A ideia de que podemos reformular a vida não é somente infantil, é materialista e estreitamente vinculada à crença de que podemos “comprar” o que seja com encantos, dinheiro ou influência. E que nossa relação com o aspecto divino da vida envolve o mesmo tipo de negociação.

Somos doadores de forma e criadores de valores. Condicionamos a qualidade. A matéria do nosso mundo é a textura coletiva. Como recebemos de acordo com a nossa capacidade de receber, emitimos de acordo com nosso interesse. Ninguém está isento de retribuição. Perpetuamos padrões destrutivos de insensibilidade cada vez que falamos ou deixamos de falar, cada vez que não reservamos tempo para pensar, sentir e responder de acordo com nossa consciência. Cada vez que paramos para sentir espontaneamente, doamos graça à vida. A ética revela a delicada natureza deste mundo. Reflete a qualidade de ressonâncias materiais que emitimos em harmonia com a vida.

Pode parecer estranho, mas causamos danos consideráveis com nossa inatividade quando escolhemos o caminho covarde da fácil escapatória e evitamos confrontos que requerem o uso da força ou da vontade que poderiam resultar em inconveniência para os outros e macular nossa imagem. A ética requer autenticidade e individualidade. Nós nos vendemos à opinião pública e à pressão da sociedade, dos pais e dos nossos semelhantes. É mais cômodo inibir a ação pessoal e deixar que as ondas incomodas da discórdia se voltem para “outra parte”, contaminando mais profundamente as condições ambientais e os corpos da humanidade.

Não é mesmo nada bonito. Não é nada ético. Dizemos que a ecologia somente tem a ver com o mundo físico e ignoramos o fato de que construímos continuamente a realidade com a qualidade pouco apropriada dos nossos pensamentos e sentimentos. Ficamos paralisados pelas sombras ilusórias do medo, pelo legado de mil anos de controle sacerdotal e não fazemos nada para mudar.

A aceitação cega de modalidades de “respeito” pelos interesses e pela privacidade dos outros encobre o medo de confrontação da realidade perigosamente tóxica que fomentamos pela nossa inatividade. Pisoteamos o que para nossa alma é verdadeiro e justificamos nossa covardia vergonhosamente. Enquanto isto, continuamos a apregoar valores que não vivemos.

A ética é a essência da espiritualidade. A espiritualidade começa no momento que abrimos nossos olhos pela manhã. Inclui os processos internos do pensamento e da emoção, assim como a expressão a cada instante. Está presente em cada olhar, no toque e na nossa consideração do ambiente. Estas são muito mais importantes do que as práticas de meditação que não podem limpar a toxicidade que geramos e que nos segmentam ainda mais, dando uma falsa pretensão de espiritualidade. Somente nossa criação ativa de formas-pensamento éticas e a comunicação consciente poderão reverter a degeneração progressiva dos nossos valores. Pensando, falando e agindo eticamente.

De que valem as boas maneiras se não nos comunicamos de verdade a partir da nossa sensibilidade? Como mudar o mundo se não nos damos ao trabalho de ensinar ao outro o que é possível? Ser uma boa pessoa já não pode ser secreto ou anônimo. Aderir a princípios espirituais implica em comunicar a verdade superior em condições agradáveis e, muitas vezes, em condições nem tão agradáveis. Cada um compartilha a responsabilidade, mas nem todos se sensibilizam o suficiente para comprometer-se em reorganizar a realidade imediata que os rodeia.

Temos que nos importar o suficiente para dizer ao nosso irmão ou irmã, mãe, pai ou filho quando estão sendo insensíveis e antipáticos. Ou dizer ao marido que está sendo injusto e míope. Ou dizer à esposa que está sendo manipuladora e egoísta. E desmascararmos uns aos outros das pretensões de sermos santos. Mas, como carregamos muita pressão acumulada, a verdade se expressa envolta em raiva e autopreservação. Totalmente desnecessário. Por isto, é uma boa ideia praticar a verdade a cada momento.

As condições funcionam com o efeito bumerangue. A força que impulsiona o pensamento é a força que retorna. A ética, ou falta dela, é o que condiciona o poder que cria ou destrói de acordo com a qualidade e o grau da nossa intenção, seja em uma consideração distante ou em um envolvimento amoroso.

Tradução: Claudia Avanzi

 

 

 

 

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EVENTO CANCELADO – Atendimentos Individuais com Zulma Reyo & Dolores Mihanovich https://alquimiainteriorbrasil.com.br/atendimentos-individuais/ https://alquimiainteriorbrasil.com.br/atendimentos-individuais/#respond Tue, 17 Sep 2019 15:19:32 +0000 http://alquimiainteriorbrasil.com.br/?p=6494

Queridos amigos e amigas,

É com muita alegria que informamos que Zulma e Dolores trarão também ao Brasil os seus trabalhos de atendimento individual.

Durante este trabalho, o participante terá a oportunidade de receber um atendimento personalizado, específico para sua situação, necessidades e contexto.

Em Março os atendimentos ocorrerão em SÃO PAULO e CURITIBA. Caso tenha interesse entre em contato o quanto antes para garantir sua vaga.

Para saber sobre AS DATAS AINDA DISPONÍVEIS e agendar o atendimento, entre em contato conosco. Whatsapp:  (11) 99977-6636

Veja abaixo os detalhes:

ZULMA REYO

Todo trabalho individual de Zulma Reyo se baseia em escutar, responder e trabalhar de maneira sutil com cada pessoa, através da sintonia energética. O objetivo é sempre auxiliar o indivíduo a se compreender melhor e assim descobrir o que lhe falta para atingir os propósitos da alma.

  • ORIENTAÇÃO PESSOAL – até 2 horas | VALOR: R$ 800

Nesta consulta, Zulma trabalha a partir de duas perspectivas: a da personalidade e a da alma.  Ajuda assim a vislumbrar qual é o seu caminho de vida através de lições, as vezes difíceis, que uma vez compreendidas apontam a um futuro de realização.

Trata-se de um encontro profundo e revelador, com trabalho energético sutil quando necessário.

 

  • SINTONIA DE CASAIS – 2 horas | VALOR: R$ 950

Esta consulta é feita em duas partes: na primeira, cada parceiro tem a oportunidade de um trabalho individual e reservado. E na segunda parte os parceiros estarão juntos, onde poderão enxergar os aspectos não compreendidos do outro e de si mesmo, abrindo as portas para uma relação realmente “sagrada”.

Diferente da maioria das consultas de casais, neste processo Zulma parte da perspectiva da alma para analisar e trabalhar a relação, seus significados e implicações.

 

DOLORES MIHANOVICH

  • LIMPEZA ENERGÉTICA PESSOAL E DE AMBIENTES – 1h | VALOR: R$ 450

Muitas vezes não percebemos que somos vulneráveis ​​à energia ao nosso redor. Como não a vemos, geralmente não prestamos muita atenção à ela. Nosso ambiente nos afeta consideravelmente, em especial se não soubermos nos proteger e nos manter energeticamente atentos e inteiros.

Todos os nossos pensamentos, emoções, reações e atitudes emanam uma energia que é depositada em nossos corpos físicos e em nossa aura. Essas energias obscurecem nossa consciência, nos prejudicam energicamente e podem até complicar nossa saúde e diminuir nossa vitalidade.

Nestas consultas, Dolores trabalha a limpeza energética e também ensina como manter o equilíbrio pessoal e de ambientes.

 

  • SEQUÊNCIA FAMILIAR (relação entre Pais e Filhos) – 1,5hs | VALOR R$ 650  ou SEQUÊNCIA NATAL (para atendimentos individuais) – 1h | VALOR R$ 450

A posição em que nascemos na sequência de irmãos nos dá qualidades específicas e afeta o desenvolvimento de nossa personalidade. Nesta consulta, poderemos descobrir os traços e as características inerentes a cada membro da família, que às vezes permanecem incompreendidas e, sendo assim, não conseguimos expressá-las de maneira saudável.

Cada membro da família é único e individual e nutre-se dela para desenvolver todo o seu potencial pessoal. Isso ocorrerá em graus diferentes, segundo a estrutura familiar. Quando a família pode apoiar e oferecer às crianças o melhor e o mais adequado, de acordo com seus dons e caráter, elas podem expressar todas as suas potencialidades. Desse modo, são capazes de se individualizar dentro dessa estrutura de maneira saudável e, ao mesmo tempo, contribuir para o desenvolvimento harmonioso de todo o grupo.

 

AS VAGAS SÃO LIMITADAS ! CONSULTE AS DATAS AINDA DISPONÍVEIS  E AGENDE O QUANTO ANTES.

Informações e agendamentos: Whatsapp:  (11) 99977-6636

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A Alquimia Feminina: O Caminho Espiritual da Mulher – Parte IV: A Mulher Iluminada https://alquimiainteriorbrasil.com.br/alquimia-feminina-parte-iv/ Tue, 13 Aug 2019 17:38:20 +0000 http://alquimiainteriorbrasil.com.br/?p=6490 Por Zulma Reyo. 

Existe uma grande diferença entre a maneira como mulheres e homens integram a espiritualidade. Devido à sensibilidade emocional da mulher, a experiência que reúne ao longo do caminho transfere-se para um estado de conscientização inteligente e holística e não sequencial.  Incorpora a experiência em sua totalidade. Por outro lado, a sensibilidade física e intelectual do homem o leva a aprender através de formas e medidas. Reúne conhecimento como experiência conceitual estruturada. Ambos os gêneros alcançam a sabedoria, mas as qualidades e experiências são muito diferentes. É por isto que para compreender o caminho espiritual feminino não podemos nos prender às insistentes e habituais preocupações com aparências e procedimentos. Temos que nos concentrar nos aspectos vivos da transmissão com os quais vive a mulher em eterno presente.

 

O PROPÓSITO DA ESPIRITUALIDADE

Alquimia implica na combinação de fogo e água, na união do espírito com a natureza humana. A primeira etapa do caminho espiritual trata da integração entre corpo e emoções. A segunda e a terceira etapas tratam da fusão da Consciência com a Forma. A abordagem de cada gênero acontece a partir do uso apropriado da sua polaridade, o que invariavelmente conduz à transcendência, à realização e à não dualidade.

No caminho espiritual, é preciso nadar contra a corrente da crença popular e trazer um novo caminho: o caminho do humano divino em mundos alternantes. Em outras palavras, viver a beleza que intuímos em nosso interior. A meditação traz alívio em meio ao caos estressante que vivemos nesta transição. Ainda que a meditação seja espiritual, a prática em si não é a espiritualidade. As atuais necessidades espirituais apontam para um trabalho consciente no mundo. Como já eu disse antes (na série Conheça-te III, IV, V), “a Consciência expande-se e a Matéria evolui”.

Enquanto o homem deve confrontar seus imperativos físicos e mentais para subjugá-los, a mulher deve trabalhar arduamente com sua natureza emocional. Os excessos se manifestam nos gêneros como intelectualidade (principalmente nos homens) e como várias formas de percepção sentimental (principalmente nas mulheres). Em um mundo melhor, a qualidade masculina de viabilizar a forma faz um paralelo com a faculdade feminina de impregnar qualidades, considerando que os temas do poder pessoal e da ética tenham sido incorporados.

Como seres humanos, estabelecemo-nos sobre padrões energéticos, vinculados a padrões globais fixados por texturas emocionais culturais que determinam a percepção. O propósito mais elevado da espiritualidade é o de influenciar os padrões globais, abrindo espaços, níveis e qualidades de percepção. Para um homem, a percepção confunde-se com um processo de avaliação. Para uma mulher, a percepção vincula-se a um sentimento pessoal. Ocorre, então, a transmutação ativa da estrutura humana, para além de ideias ou sentimentos, visando alcançar a experiência direta da qualidade.

Se definirmos o caminho espiritual como aquele no qual se reúne dados com sabedoria, absorvendo, processando, avaliando, abraçando e incorporando de diferentes maneiras que alteram o ritmo e a estabilidade de padrões energéticos, deduz-se que a humanidade seja sua transmissora. Uma pessoa espiritual converte-se em um transmissor e, como célula planetária, catalisa a transformação do planeta. O corpo feminino e o corpo masculino funcionam de maneiras diferentes facilitando o desenvolvimento espiritual do todo.

 

CARACTERÍSTICAS FEMININAS

O corpo de uma mulher reverbera com a Terra

A maestria sobre o corpo proporcionará à mulher o domínio sobre todas as coisas da terra, sob os aspectos biofísicos, elétricos e magnéticos. Não é necessário recorrer a fórmulas mágicas, instrumentos, cálculos ou aparatos científicos para comandar os espíritos e os elementos da natureza. Ao conhecer seu corpo, a mulher entra profundamente na linguagem das células e dos elementos, iluminando e dissolvendo, discernindo e discriminando, fundindo e coordenando. A inteligência dos seus sentidos em coordenação com sua mente peculiar sabe o que é correto e o que é incorreto.

O senso de justiça não requer aprovação ou aplicação. Está focado em prioridades éticas que fundamentam a harmonia universal. Uma mulher sabe disto pela ressonância em seu corpo. O correto equivale ao que é apropriado, justo e valoriza a totalidade.

Os sentimentos de uma mulher fluem e qualificam correntes de vida.

O caminho exige da mulher que abrace a linguagem da criação, a emoção nostálgica dos ritmos de amor, que adquira conscientemente habilidades para atrair e para repelir, para comungar com a vida, honrando suas próprias emoções. Qualquer emoção aparentemente discrepante responde a uma necessidade e requer um toque especial. A mulher ocupa-se de tudo e responde a tudo.

A mulher aprende a jogar malabares, modular e alterar suas próprias frequências qualificadoras, adaptando-as ao que seja necessário. Reequilibra e requalifica tudo ao seu redor, preenchendo de vida ou conduzindo à obscuridade de origem. Está familiarizada com um espectro infinito de emoções, da perfeição à imperfeição. Todas as voltagens dos sentimentos estão sob seu comando.

A inteligência feminina reflete uma ordem superior

Através da comunhão com os ritmos universais, a consciência da mulher trabalha como percepção magnética que ressoa com a matéria e para além da matéria. Sua percepção ocorre de três maneiras diferentes: pelo primeiro centro, o centro básico, une-se às pulsações da terra; pelo terceiro centro, o plexo solar, alinha-se às vibrações dos pensamentos e dos jogos de poder ao seu redor; e pelo quinto centro, o laríngeo, reverbera com a origem da Criação.

Sendo o próprio vazio, a mulher compartilha da ordem não racional da natureza e do universo trabalhando em ciclos afinados com o espaço curvilíneo. Sua inteligência é simultânea e vincula-se a tempo e espaço.

A segunda etapa do desenvolvimento tem início no coração, onde a mulher conhece a autenticidade do seu compromisso original. O coração é o ponto de encontro de forças que vêm dos centros superiores e das que vêm desde a base. É a posição da guerreira que confia em sua capacidade. Na mulher, a energia do coração exige que empregue a razão com o uso de sensibilidade profunda.

No que diz respeito à crença popular sobre o desenvolvimento da mulher, o nível de consciência alcançada até aqui reflete a expectativa de uma mulher espiritual. Está empoderada para expressar-se no mundo enquanto mantém certo grau de receptividade mística e calor emocional típico de seu gênero. Isto a mantém equilibrada e conectada com as realidades espirituais. Considerando que as mulheres verbalizavam pouco no passado, temos poucos registros de tais experiências.

A passagem do primeiro para o segundo nível de consciência resulta em uma mudança natural de interesses que passam do âmbito pessoal para o coletivo. A mulher deve, então, explorar totalmente o processo de seus desejos pessoais para ativar e, em seguida, dominar suas aptidões. De considerar-se o centro do mundo, a mulher passa a ter o mundo como seu centro.

A SEGUNDA ETAPA: a mulher como força planetária

A mulher passa para a segunda etapa de consciência quando suas necessidades físicas e psicológicas não mais a controlam. Encontra-se no auge do seu poder, capaz de sentir e manejar vários aspectos de um mesmo tema.

É natural que uma mulher coloque seus atos, emoções e intelecto a serviço do amor. No ciclo atual, seu ideal está alinhado com o lar e a família. Níveis intensificados de sensibilidade e consciência que se estendem para uma realidade coletiva maior definem a segunda etapa que começa no coração.

Depois de alcançar o ápice do coração, a mulher submerge em profundidades abissais durante a fase seguinte para alcançar espaços do não saber onde a loucura a ronda a todo o momento. A comunhão interior e a total falta de reconhecimento do mundo exterior podem durar muito tempo. Durante esta fase, ela descobre o valor da introspecção como a comunhão com fatores formadores do universo. Ao colocar-se em contato com sons, vozes e realidades sutis que a fazem parecer vacilante, desorientada e ausente, ela poderá também contatar realidades angélicas e mestres interiores.

As capacidades não lineares da mulher, que causaram todo tipo de insegurança e inferioridade no passado, agora, finalmente, dão frutos. Ao percorrer esta última passagem obscura do seu desenvolvimento no centro laríngeo, suas percepções nebulosas adquirem forma e significado. Do mesmo modo que ela gesta a vida física, também dá forma a correntes e qualidades infinitas e invisíveis que se encontram no núcleo da matéria e da Consciência. Pode dar sentido às forças caóticas da Criação e converter-se em canal autêntico, salvaguardando tudo o que abraçou pelo caminho. Atingiu uma visão multidimensional.

Durante a primeira etapa, as emoções eram importantes e converteram-se na força de discriminação do seu coração. Agora, a sutileza necessária não está relacionada às dimensões físicas. Se o domínio sobre as habilidades emocionais e mentais foi alcançado satisfatoriamente, as influências do baixo astral poderão ser filtradas, possibilitando a distinção correta entre a realidade espiritual e a psíquica.

Gradualmente, eleva-se desta condição ao vincular as forças do passado com as possibilidades que vê no futuro. Começa, então, a exercer estas habilidades que serão fundamentais para o desenvolvimento da terceira etapa. A terceira etapa culmina com a plena ativação do terceiro olho, cuja polaridade é positiva. Você se converterá em uma autêntica visionária que desenvolveu seu intelecto corretamente e de forma equilibrada, podendo comunicar esta verdade para o mundo.

TERCEIRA ETAPA: força cósmica

Neste momento, a mulher se realizou e tornou-se inspiração e alimento, mestra e visionária. Agora, em contato com as forças sutis de cada um dos seus centros e habilidades, emerge como a sacerdotisa, vínculo ativo e consciente entre os mundos. A criatividade e a criação fundem-se nela.

Nesta fase, o centro coronário (de polaridade receptiva) abre-se em todo o potencial. Torna-se consciente da menor variação de ritmo, ativando antenas cósmicas que, com o centro localizado na garganta, atinge profundidade cósmica, e o terceiro olho, com a visão universal, torna-se um instrumento perfeito. Assim, está feito. Não há mais nada a “fazer”. Tudo flui dentro e através dela. Ao invés de retirar-se da sociedade, como ocorria no passado, agora, pelo processo de atração, ela traz ao mundo as forças com as quais comunga da maneira mais prática possível.

Os poderes da mulher nunca são uma declaração de privilégio pessoal. Dão e afirmam a vida, envolvendo a vontade de ser em lugar da vontade pessoal. Sua tarefa como ser iluminado implica em colocar as coisas na ordem correta, do ponto de vista qualitativo. Ajusta todos os elementos da vida e dos espaços nos quais se desdobram.

Qualquer que seja a etapa espiritual da mulher, quando é genuína, nunca é óbvia nem pretensiosa. A altura e a profundidade são internas. Está estabelecida a relação íntima com forças pessoais, planetárias e cósmicas que oferecem seus frutos a toda a humanidade – seus filhos.

 

OBSERVAÇÃO: Para mais informações sobre o desenvolvimento paralelo dos gêneros e os gráficos das polaridades, veja o e-book “CAMINOS PARALELOS” no link http://www.lamujerinterior.es/caminos-paralelos/

Tradução: Claudia Avanzi

 

 

 

 

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A Alquimia Feminina: O Caminho Espiritual da Mulher – Parte III: A Mulher Evoluída https://alquimiainteriorbrasil.com.br/alquimia-feminina-parte-iii/ Tue, 16 Jul 2019 15:45:42 +0000 http://alquimiainteriorbrasil.com.br/?p=6487 Por Zulma Reyo. Publicado originalmente em lamujerinterior.es

O PROCESSO

A percepção de um homem é horizontal e abstrata. A percepção de uma mulher é vertical e holística.

Há muito tempo, na Índia, disseram-me que a kundalini é um fenômeno masculino e que as mulheres não têm a possibilidade de vivenciar esta experiência. Passaram-se décadas de observação antes que eu pudesse compreender a razão desta afirmativa. No homem, a energia se desenvolve em intensidade e sutileza, abrindo-se uma passagem que progressivamente lhe permite sentir as qualidades da Consciência refinada, condicionada pelos centros energéticos – os chacras – localizados ao longo da coluna vertebral.

O processo de desenvolvimento da mulher é desorganizado, diferentemente da forma característica do homem. A menor distância entre dois pontos para uma mulher nunca é uma linha reta. A Kundalini não ascende na mulher. Ela explora e se expande simultaneamente pelo corpo e aura.

A mulher está em um estado constante de ignição e emanação. Mas, por estar sempre no centro da atividade, ela não tem consciência do efeito que produz. Cataliza muitos níveis de atividade por meio da sua dinâmica, do emocional ao mental e à inspiração espiritual. Da mesma forma que seu reflexo orgástico particular, a energia de uma mulher expande-se concentricamente. O caminho espiritual feminino é um fenômeno holístico que constantemente salta de nível. Assemelha-se aos mundos da Cabala: um nível sobre outro, ocupando o mesmo espaço, mas em frequências diferentes.

Uma mulher que inicia o caminho espiritual não sabe o que a espera e, em lugar de confrontar os atributos físicos e emocionais do seu gênero e a aspereza das condições em nosso mundo, frequentemente tenta escapar deste confronto. Em tal estado mental, ela produzirá, no máximo, uma ideia que se pareça com uma emoção agradável, mas não irá mais longe do que isto.

O caminho de uma mulher desenvolve-se diariamente em seu corpo, emoções, responsabilidades e respostas. Em tempos passados, ela entrava em um templo para ser formada em percepção, saindo anos depois para assumir sua posição no mundo. A mulher era considerada um instrumento vivo do espírito, como oráculo ou fonte de poder para sacerdotes, líderes mundiais ou, pessoalmente, para o homem da sua vida. As necessidades de hoje são diferentes, mas ela ainda continua presa a este precedente, sem, no entanto, possuir a formação. Atualmente, ela é capacitada pela vida.

Cedo ou tarde, a mulher que abraça a espiritualidade encontra-se mergulhada na humanidade e prepara-se para trabalhar diretamente no mundo. Está longe de ser flor delicada e frágil, incapaz de enfrentar os problemas. O fato de que, hoje, existam muitos homens e mulheres que acreditam que seu lugar é junto aos anjos nega o fato de que os anjos necessitam de corpos e mentes fortes para executar o trabalho. A mente de uma mulher pode estar mais afinada com os anjos e os homens estão mais vulneráveis sem ela.

Uma mulher tem que se adaptar ao mundo material e às suas necessidades, cultivando suas aptidões físicas, emocionais e mentais, considerando as dimensões sociais. Quando plenamente estabilizada em seu coração, poderá conduzir-se a um segundo nível de refinamento. Mais tarde, quando suas habilidades se expandam para catalisar maiores voltagens de tolerância e poder de sustentação, sua aptidão visionária se manifestará levando-a a exercer influência e liderança mais amplas no mundo que a rodeia.

A cada etapa, ela ascende um patamar no manejo de causa e efeito, probabilidades e possibilidades. Ao mesmo tempo, em cada fase, os chacras florescem em múltiplas manifestações, exigindo presença e atividade. Ao final, a mulher converte-se em uma ponte entre dimensões, trazendo o não manifestado e expressando impressões sem precedentes.

A mulher contém a chave para a harmonia e a chave para o caos. Seu desenvolvimento assemelha-se às camadas de uma cebola onde a parte interior corresponde ao centro do universo.

A seguir, discorro sobre as três etapas básicas do caminho espiritual feminino.

 

PRIMERA ETAPA:  A mulher evoluída

Em meu livro “A Mulher Interior”, os exercícios estão desenhados para começar pelo nível mais tangível do corpo físico para, em seguida, abordar todos os níveis de conscientização necessários para completar a sequência da primeira etapa, construindo assim a base para as etapas seguintes.

O desenvolvimento da mulher depende totalmente da sua opção, sensibilidade e capacidade.

A opção pelo caminho espiritual exige decisões difíceis. A primeira decisão está relacionada à zona de conforto. A mulher pode escolher um aspecto da espiritualidade que garanta seu status quo, facilitando o caminho para conseguir o que acredita ser o que quer da vida. Ou poderá escolher ouvir a voz interior que a conduzirá para além das preferências do mundo. Esta segunda opção a leva a se sustentar sozinha em seus próprios pés e isto é extremamente difícil para a mulher.

Decidir por si mesma implica em manifestar as condições para ver, sentir e saber diretamente. Sobretudo, implica em compreender a programação mental a qual estamos sujeitas. A opção por maior autenticidade será o motor que a guiará e refinar suas emoções será o maior desafio.

Uma mulher deverá refinar seus impulsos emocionais sem reprimi-los. Falei muito sobre isto em meus primeiros artigos. Procedimentos típicos requerem a cura de feridas resultantes de sexualidade equivocada e a construção de uma excelência mental, manejando pensamentos e abstrações tão bem como qualquer homem. A mulher não pode mais se dar ao “luxo” de sentar-se passivamente e “não saber” o que ocorre em seu mundo e na sociedade em que vive. Não pode mais contentar-se em sentir-se “bem” ou “virtuosa”. Deve comunicar e ensinar o que percebe e sustentar o que percebe como verdadeiro. Isto requer cura, estabilização e fortalecimento dos centros inferiores.

Enquanto adquire maior consciência de seu poder interior e da conexão do seu centro com as forças que exerce, progressivamente é despertado um senso de ética e de comunidade.

FORMAÇÃO:

Toda a expressão energética tem origem na vitalidade física e consome vitalidade física. Como passo básico para o autodiagnóstico ou a avaliação de uma situação, a mulher deve aprender a distinguir em si a sensação física, a sensação emocional e a sensação mental.

Os exercícios de respiração proporcionam um foco não linear de atenção. Ao verificar a sensação durante a respiração, a mente visual automaticamente ativa regiões de maior ou menor concentração, estendendo a energia, neutralizando e equilibrando as diferentes partes até que esteja bem distribuída. Isto deve se converter em uma prática padrão de neutralização.

Normalmente, a mente condiciona toda a forma energética, criando contexto e dando-lhe significado. Uma grande parte da formação requer que a mulher controle o processo automático de etiquetar que interfere na observação. Durante esta operação, a mente deverá permanecer neutra, focada na sensação mais do que em seu significado. Trata-se da qualidade e da intensidade da sensibilidade, sem descrição, motivação ou propósito anterior. É o terreno básico para todo seu processo e atuação no mundo.

Outra parte da aprendizagem durante esta fase é descobrir a ação recíproca de nossos pensamentos e sensações. Conscientizamo-nos de como pensamentos construtivos atraem bem estar e como a negatividade produz incômodos e doenças, para nós e para o nosso mundo.

Vamos nos conscientizar de que as energias negativas se ajustam a padrões de densidade e celeridade. A qualidade de um pensamento de gratidão, alegria, serenidade e considerações deste tipo colore a energia corporal e traz uma força refinada e um ritmo mais lento. Assim, aprendemos o que é requalificação e como dissolver a negatividade.

A consciência corporal serve, então, para discernir o que ocorre ao nosso redor ou em outra pessoa pela maneira como nos afeta. O corpo fala e o escutamos. Sabemos o que é verdadeiro e correto pela maneira como nos sentimos fisicamente. Somente assim poderemos administrar apropriadamente as intensidades emocionais. Uma postura estável e consciente no corpo permite que surjam e se expressem adequadamente emoções genuínas ou que sejam neutralizadas quando necessário.

Confundimos, quase sempre, as condições emocionais com estados falsos de espiritualidade, amor, apegos e obsessões. Algumas mulheres desenvolvem esta habilidade espontaneamente que se manifestam de diferentes formas de psiquismo, como clarividência, clariaudiência e sensibilidade extrema em graus de duvidosa precisão. Estas aptidões podem ser desenvolvidas melhor, mais naturalmente e com maior segurança nas etapas posteriores, quando já estejamos ancoradas no discernimento e na ética.

A necessidade geral nesta etapa é o equilíbrio. Isto quer dizer que uma mulher deverá estar plenamente consciente das suas necessidades pessoais e suas formas de manipulação sem, no entanto, justificá-las. É nesta etapa que se encontra a maior parte da humanidade e onde a mulher deve aprender a redistribuir a tremenda força das emoções e acalmar sua sensibilidade energética. Impera a necessidade de encontrar o centro de si mesma, como Fonte, excluído qualquer requisito físico, psicológico ou mental.

Concluída esta etapa, a mulher deve assumir sua decisão inicial e seu lugar na família, no grupo social e na profissão. Torna-se mentora, mãe, um ser humano precioso para todos em seu mundo, elevando, inspirando, consolando e iluminando-os em compreensão e paz.

Para concluir esta etapa, deve-se ter um corpo expressivo, uma emocionalidade sensível e uma inteligência com discernimento. As etapas subsequentes requerem maior tolerância e disponibilidade energética. A mulher evoluída é um plus em qualquer parte e define uma vida de plenitude para ela e para todos que a rodeiam. Deliberadamente ou não, sua influência é muito forte e nosso futuro depende disto.

Veja na Parte IV: a segunda e a terceira etapas.

Tradução: Claudia Avanzi

 

 

 

 

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A Alquimia Feminina: O Caminho Espiritual da Mulher – Parte II: O Mistério https://alquimiainteriorbrasil.com.br/alquimia-feminina-parte-ii/ Thu, 04 Jul 2019 20:28:22 +0000 http://alquimiainteriorbrasil.com.br/?p=6484 Por Zulma Reyo. Publicado originalmente em lamujerinterior.es

A mulher possui a chave da alquimia.

Enquanto a alquimia medieval buscou transformar chumbo em ouro, a alquimia divina procura o refinamento da matéria sintonizando com a Consciência como luz.

Uma mulher realiza a alquimia cada vez que dá a luz, perdoa, abraça as diferenças e toca outro ser humano com o calor do seu fogo-luz.

Como confirmação das coisas não visíveis no terreno sublime da sensibilidade, a alquimia, tal como a mulher que sabe que a forma é a sombra do que não tem forma, evoca a ordem primordial do universo. Cada operação que passa pelo processo do seu amor é transformada, elevada e redimida.

Aos olhos da mulher, a Verdade se revela.

Estar no presente não requer máscaras, intermediários, filtros ou condições. A sensibilidade é a joia do coração da mulher, para quem a vida, a verdade e a divindade são imediatas e diretas. A mulher, que caminha pela senda, aceita o insondável como o princípio e o fim.

Para conhecer uma mulher, devemos parar de tentar.

Quando uma mulher reza, os céus se abrem. Quando chora, a terra se acalma. Seu riso move os oceanos. Seu propósito acende os pontos de luz em toda a criação. É senhora dos elementos, una com a natureza em virtude do vazio em seu ventre, onde ressoam todos os seres vivos. A linguagem da mulher é a melodia dos rios, o troar e o sussurro de tudo. A história da humanidade é tecida através dela.

No entanto, ela, que conhece o rugido do Caos e da eternidade, caminha em segredo, escondida de si mesma. Ela, que é o mistério e a sacerdotisa do desconhecido, não encontra seu lugar no mundo de hoje. Ela que a tudo sabe sem o saber tem sido reduzida por um roteiro que nunca foi seu.

O caminho da mulher tem início no mistério e termina em um enigma, no silêncio que existe por trás das palavras e no infinito.

 

O PROBLEMA

Existem vários obstáculos que bloqueiam nossa visão da verdadeira feminilidade e da nossa compreensão do caminho espiritual próprio da mulher.

O pensamento exerce um controle preponderante sobre a inteligência. A inteligência real, como verdade multidimensional e multifacetada, conquistada através do exercício da percepção, tornou-se irrelevante no mundo de hoje. Não existe um termo que possamos usar para descrever a dinâmica da mulher que não esteja sujeito à imitação. Enquanto a inteligência for puramente racional, nosso mundo estará repleto de pretensos sentimentos e pretensa sensibilidade.

Não conhecemos a linguagem dos sentidos. Em lugar de sentir, os serem humanos “pensam”. Em vez de sentir as emoções, buscamos significados para determinar nossas respostas. Antes de ver o que está diante de nós, “interpretamos” segundo o hábito e a conveniência. “Associamos”, projetamos e comparamos antes de ouvir o que nos está sendo comunicado. Não avaliamos com neutralidade, mas “julgamos” segundo situações anteriores. Em lugar de usar nossa inteligência, confiamos em “respostas programadas”. A gratificação sensorial é um reflexo mental. Nossas opções baseiam-se no que “se supõe que seja” em lugar do que sabemos e sentimos ser verdadeiro.

Muitas pessoas não conhecem a diferença entre emoção, sensação e pensamento. Confundem as emoções com sensações, sensações são induzidas por pensamentos e a verdade é determinada pela crença popular.

Mulheres e homens chegam a conclusões de maneiras diferentes. A compreensão do caminho para a iluminação, como uma experiência sublime da espiritualidade e da realização do poder, é diferente para o homem e para a mulher. Isto é difícil de perceber devido à insignificância historicamente atribuída à mulher.

O impulso do homem é de possuir e conquistar aquilo que pretende conhecer. Permanece focado, permanece no centro de si mesmo. Finalmente, como observador purificado, transforma-se na Presença silenciosa sobre tudo o que percebe, estendendo-se no universo. Torna-se poderoso.

O reflexo da mulher é abraçar e fundir-se totalmente com o tecido e a textura do que pretende conhecer. Ela é o perímetro. Finalmente, no vazio, dissolve-se no que é maior que ela mesma. Poder para uma mulher no caminho da realização é a força da conexão por meio da experiência do deleite que alguns chamam de amor e não é o controle sobre o que busca.

O caminho feminino não é rigoroso, nem inflexível. Se um homem alcança a maestria, a mulher alcança o sagrado. Toda sua existência envolve explorar a vida. Sob as leis naturais, a privação não se aplica a ela. Envolve-se completamente com tudo o que faz e se encontra no todo.

De alguma maneira, ela sabe que é livre, responde naturalmente e não por obrigação. É somente nesta liberdade que ela pode servir e neste “sacro-oficio” (sacrifício) ela se realiza. Limitar uma mulher é desconectá-la da sua fonte de poder e do seu caminho.

Não há distinção entre o que é da mulher e o que não o é. Viver e respirar significa sentir em sintonia com toda a vida, o agradável e o desagradável, a luz e a sombra. Em sua condição natural, uma mulher abraça e ama tudo ao seu redor. A independência como separação é difícil para ela.

Viver em um mundo de homens significa abrir mão de tudo o que naturalmente corresponde à mulher e que não pode ser comunicado pela palavra. As motivações da mulher são essencialmente relativas à unidade e à totalidade.

O que quer dizer “ser”? Sempre estamos “fazendo alguma coisa”, mesmo em um suposto estado de Ser. A maioria das pessoas não consegue imaginar viver sem “fazer”, cada pensamento, sentimento e ação está centrado em executar, interpretar, comparar, decidir e escolher. O silêncio, a quietude e a sensibilidade como estados de ampla percepção são raros.

“Ser” é para a alma o mesmo que “sentir” é para o corpo de uma mulher. Não há atividade mental. E isto representa um conflito tremendo para a mulher educada e profissional de hoje que deve atuar como se não existissem diferenças entre homens e mulheres.

O caminho da mulher é uno em amplitude, profundidade e plenitude. Seu instrumento é seu corpo. Seu acesso é direto. O que para uma mulher seria uma tarefa simples há milhares de anos atrás, hoje se converte em conquista monumental para a inteligência feminina moderna.

Em um mundo assim, a mulher tem que reaprender a linguagem primordial da existência. Tem que remar contra a corrente para alcançar sua plenitude. A mulher deve saber e abraçar cada aspecto, aptidão e poder que seu corpo e seus sentidos oferecem diretamente. Não é uma surpresa, portanto, que encontremos tão poucas mestras femininas autênticas.

(continua na Parte III)

Tradução: Claudia Avanzi

 

 

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A Alquimia Feminina: O Caminho Espiritual da Mulher – Parte I: A Transição https://alquimiainteriorbrasil.com.br/alquimia-feminina-parte-i/ Thu, 27 Jun 2019 21:41:25 +0000 http://alquimiainteriorbrasil.com.br/?p=6480 Por Zulma Reyo. Publicado originalmente em lamujerinterior.es

Para a alma, não há distinção de gêneros. Mas, o caminho espiritual é determinado pelas perspectivas e possibilidades de cada gênero.

Mulheres e homens alcançam os mesmos fins, mas de maneiras diferentes. Contamos com habilidades especiais decorrentes da nossa estrutura física e hormonal. Mais do que a expressão, que em nossa época pode ser idêntica, isto se refere à percepção e ao tipo de sintonia com as formas de vida. Para alcançar a plenitude do Ser, e com ela a plenitude da alma, o caminho da espiritualidade da mulher e o do homem percorrem necessariamente estilos e etapas diferentes.

O mundo físico e as dinâmicas mentais têm sido tradicionalmente de propriedade do homem. É uma realidade linear fácil de compreender por ser de senso comum. Seu caminho espiritual tem sido definido e sistematizado para abraçar diferentes temperamentos e idades, servindo a elementos basicamente masculinos. Hoje, como sempre, a mulher compartilha o mesmo mundo, mas vive imersa em sensibilidades múltiplas, não visíveis, e apenas compreende. Supõe-se que suas necessidades sejam iguais às do homem, mas não é assim.

Os caminhos espirituais tradicionais são sistemas que não correspondem à qualidade variável de percepção e à biofísica do gênero feminino. Não se tem considerado até agora que a mulher busca entender quem e o que é.

A consciência planetária está mudando rapidamente, respondendo à mudança de correntes energéticas importantes que marcam nossa evolução em dois ciclos alternados. Estamos completando um ciclo e iniciando outro. A cada cinco mil anos, estes ciclos reajustam a humanidade e a terra em relação à galáxia e ao universo. As forças que nos chegam periodicamente do sistema externo exercem a função, por um lado, de desenvolvimento e, por outro, de equilibrar condições que assegurem o refinamento e a estabilização da humanidade. Estes ciclos são denominados de ciclos masculino e feminino. Influenciam a manifestação e a expressão de todos os aspectos, especialmente no pensamento, inspirando paralelamente a espiritualidade como expansão de consciência. Nenhum ciclo é melhor ou mais elevado do que o outro. Somente refletem as idas e vindas das forças evolutivas que impulsionam e expandem a vida.

Esta transição explica as enormes pressões que estamos vivendo. Enquanto as estruturas sociais, que tem assegurado nossa estabilidade durante milênios, dissolvem-se, outras, muito mais sutis, materializam-se, provocando insegurança em todos nós. A mentalidade habituada à continuidade resiste à mudança, mas a sensibilidade confirma o anseio que todos sentimos.

Segundo meu artigo “O Raio Feminino”, faltam apenas quatrocentos anos para entrarmos em uma nova frequência. O foco não está mais no poder e na força pessoal, vestígios dos imperativos masculinos. Mas, no trato humano que se depreende da interconexão entre todos os aspectos da vida. Estamos nos unindo, mulheres e homens, não mais somente em função dos filhos, mas em função do bem da humanidade. É urgente a redefinição de gêneros, comportamentos, direitos e privilégios, a individuação real, a maneira de tratarmos uns aos outros e, finalmente, a consideração da natureza e do espaço como extensão do nosso corpo, emoção e mente.

Os ciclos femininos anteriores se destacaram pela atividade expansiva, regenerativa e pacífica. O ciclo masculino atual caracteriza-se pela força de conquista, o qual tem gerado conflitos, e, ao mesmo tempo, pela obtenção da excelência individual. Tem sido um rico período de construção e redefinições que inspiram técnicas, sistemas e organizações e unem culturas e civilizações. Pela primeira vez, podemos falar de uma base humana global que acolhe diferenças e uma escolarização massiva que aprofunda a vivência e a compreensão sobre a vida.

Neste ciclo masculino, como nos anteriores, a mulher tem sido o centro da família e do lar, símbolo afetivo dos laços de família. Sua sensibilidade tem sido percebida no âmbito íntimo, privado. No entanto, sua verdadeira vida, prioridades e opiniões, têm permanecido ocultas. A mulher tem dependido do homem no que diz respeito à sua identidade, ações e para definir sua qualidade de vida e seu lugar no mundo. Tem exercido o poder da única maneira possível – a manipulação das emoções e o magnetismo sexual, instigando alianças resultantes da atração ou da rejeição, da culpa e do desejo. Tem sido a Eva bíblica e se tem feito imprescindível na vida interior do homem como seu apoio e companheira incondicional.

A mulher adequou-se às necessidades do homem. Seu corpo e seu afeto serviram de apoio. Por outro lado, de forma aberta ou velada, a mulher foi explorada pelos apetites sexuais do homem. O tremendo poder da mulher e seu caminho espiritual foram obscurecidos e contidos por juramentos e promessas inflexíveis e modelados por ritmos e elementos incoerentes e misteriosos.

Respondendo às exigências do ciclo masculino, o homem cumpriu seu papel de protagonista e líder indiscutível da humanidade, construtor e doador de formas e medidas. Expressou-se individual e independentemente como gestor e como instrumento da sociedade na política e na economia. Demarcou limites e territórios. Contou com um sistema de súditos, entre eles, a mulher e seus filhos. Dominou pelo medo, obrigação, força física e controle mental. Seu papel tem sido visível, seu caminho, ordenado e fundamentado em leis e instrumentos de construção e controle, definindo suas possessões que incorporaram seu nome e sua identidade.

Sem os subsídios da energia feminina genuína, a modalidade masculina não poderá ir longe. A roda do progresso necessita das diferenças entre os gêneros. As rodas que foram colocadas em marcha pela proximidade do raio feminino estimulam uma nova voltagem e um novo potencial. Na mulher, o desejo de se expressar surge da sua profundidade: clama por si mesma sem as determinações impostas arbitrariamente pelas necessidades do ciclo anterior.

Gradualmente, o papel do homem será expresso de uma nova maneira, na qual seu poder se manifestará de forma global e humana. Isto não quer dizer que a mulher tomará seu lugar. Tampouco significa que um suposto lado “feminino” irá despertar no homem. A influência do ciclo que virá representa o refinamento e a aceleração em cada gênero que nos elevará em amplitude. O homem seguirá exercendo seu domínio em expressões que melhor manifestem seu potencial. A mulher seguirá inspirando, apoiando e atuando em serviços compassivos.

Hoje, mulheres e homens despertaram intelectualmente para a necessidade da igualdade visando iniciar as grandes mudanças que determinarão um futuro muito diferente. Compartilhamos tarefas, recebemos a mesma educação, atuamos de forma igual na ciência, no governo, nas artes, na música, na educação. No entanto, a situação subjacente é outra. Os conflitos que se vislumbram dentro das estruturas sociais são consequências do desequilíbrio criado pela ausência do feminino no momento em que a expansão masculina atingiu seus limites e começou a definhar. Agora, a mulher deve manifestar sua inteligência peculiar e seu poder. Pelo fato da expressão feminina não ter alcançado ainda a consciência emocional e espiritual, os sublimes ideais que perseguimos geram, hoje, atritos e competição em lugar de compaixão e transformação.

Em nossa ânsia por uma sensibilidade mais humana, exige-se do homem que seja materno e emotivo, que exerça compaixão e entendimento da mesma maneira que a mulher. Esta exigência o deixa profundamente confuso, tirando-o de uma posição de comando e confrontando-o com uma parte da sua estrutura que é delicada e sensível. O homem não está formatado para ser “feminino”, por mais terno ou compassivo que seja. É outro tipo de transformação que ocorrerá com ele – aquela que enalteça suas próprias aptidões masculinas.

Em nossa obsessão por uma igualdade visível, exige-se que a mulher desenvolva o mesmo tipo de força física e mental que o homem, em um contexto competitivo e agressivo que não combinam com suas inclinações. Pede-se que mantenha um padrão construído de acordo com as regras e, ao mesmo tempo, que seja independente e livre, o que a endurece e priva a sociedade (em especial, o homem) do seu calor e alimento. Da mesma forma, impõem-se doutrinas e crenças que a obrigam a colocar-se à prova publicamente, como ocorria nos melhores torneios medievais. Doutrinada por séculos e acreditando agora que é seu direito, submete-se de livre vontade a preceitos de caminhos espirituais que foram desenhados pela estrutura do homem e não a sua. Por mais que se esforce, seu poder e seu lado dominante não são “masculinos”.

Hoje, os papeis, as funções, as responsabilidades e as obrigações são compartilhadas, mas um novo ciclo não se define com a inversão de papéis, camuflando e excluindo elementos. A mulher deverá discernir entre suas emoções e seus sentimentos unindo-se, assim, ao processo de gestação do universo para elevar sua própria natureza encarnada. Sabendo que tudo é seu e faz parte do seu corpo, cessam o medo, a insegurança e a confusão em que tem vivido para que emane dela o perfume da sua essência.

Contando com o apoio feminino, a transformação do homem deverá ocorrer, mas não será atingida através uma mera decisão. Surgirá por meio da dedução inteligente e temperada por emoções sutis que refletem sua incessante aspiração por um ideal maior. O gênero masculino aspira sempre a superar-se: assim começa e termina seu caminho. Reconhecendo que não possui nada, apreciará o dom da flor que a mulher representa. Sua realização será uma faísca de inspiração que ela lhe sugere e que, a seguir, ele concretiza.

A espiritualidade reflete a vida cotidiana e não o contrário. Na transição, estamos alterando radicalmente a programação mental sobre a qual se ergue a sociedade. A transformação que vemos é tão forte e caótica como os movimentos climáticos e os temperamentos voláteis de ditadores destronados. Implica no processo de desnudar crenças, redefinir propósitos, prioridades e procedimentos. Significa reavaliar o que chamamos de “necessidades” pessoais e coletivas. A espiritualidade de nossos tempos espelha necessidades internas que se sobrepõem a uma verdade difícil de aceitar, uma esperança frágil e uma paz impossível de fazer acontecer.

Nosso caminho, como mulheres e homens, não pode ser de mãos dadas como nas novelas românticas de tempos passados. Em um nível mais alto, cada um exercerá a força e as aptidões individuais. A mulher e o homem do futuro não serão o que são agora ou o que aspiram ser. Este ser interior (veja “O Pináculo da Vida”) não surge por justaposição, nem por oposição. Surge do interior imaculado de cada um em uma conexão sensível.

A transição na qual nos encontramos convida à independência e à individualidade que emana de um centro único e pleno no indivíduo. Em outras palavras, a transição vislumbra a plenitude sem impedimentos ou inseguranças que exigem apoio, autorização ou comparação. Com este simples princípio, mudamos toda a sociedade e criamos um ambiente para o futuro.

O futuro próximo já não trará as expressões externas resultantes da qualidade interna da experiência humana e das dinâmicas que a inspiraram. A força física e a lógica apoiarão a conexão com o mundo de sutilezas refinadas quando ambos os gêneros alcançarem a excelência das suas diferenças.

O caminho da mulher pede uma atuação interna e nas estruturas do mundo que requer sutilização da percepção e do domínio interior. Para o homem, o caminho pede humildade e entrega ao ideal, significando a recompensa por seu trabalho dos últimos séculos.

Tradução: Claudia Avanzi

 

 

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Dias: 05, 06, 07 e 08/9/19 – O Processo Iniciático na Vida Diária https://alquimiainteriorbrasil.com.br/o-processo-iniciatico-na-vida-diaria/ https://alquimiainteriorbrasil.com.br/o-processo-iniciatico-na-vida-diaria/#respond Fri, 31 May 2019 22:30:15 +0000 http://alquimiainteriorbrasil.com.br/?p=6467

O PROCESSO INICIÁTICO NA VIDA DIÁRIA

Sobre o receber, sustentar e aplicar as impressões maiores da realidade no cotidiano.

Este novo workshop de Zulma Reyo tem como principal objetivo trazer ao público brasileiro a essência dos ensinamentos da Alquimia Interior, ou seja: fazer a ponte entre a realidade maior e mais profunda da consciência humana com a nossa vida cotidiana.

Muitas vezes somos levados a acreditar que o caminho espiritual implica em nos afastar, romper ou mesmo renunciarmos a algo ou a algum aspecto em nossas vidas, ou ainda nos isolarmos em práticas complexas, rigorosas e tidas como elevadas para que sejamos conduzidos à iluminação.

Entretanto, trata-se de nos envolver na reorientação de perspectiva, partindo de nossa Consciência em ação e do manejo de nossas energias no mundo, pois só assim poderemos incorporar e sustentar a Luz de maneira natural.

No programa cobriremos os seguintes tópicos:

  • A teoria e aplicação da iniciação e os graus;
  • Exercícios e acelerações energéticas;
  • O processo de elevação à Luz e à Consciência superior;
  • Tipos de mente e percepção;
  • Entre outros.

 

Quando: de 05 a 08/09/2019 (todos os dias das 10:00hs às 19:00hs)

Onde: Hotel Transamérica Executive Perdizes – Rua Monte Alegre, 835 Perdizes, São Paulo – SP

 

Para maiores informações sobre preços e condições de pagamento por favor escreva para:

info@alquimiainteriorbrasil.com.br

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