Sem categoria – Alquimia Brasil https://alquimiainteriorbrasil.com.br Fri, 08 Dec 2023 19:19:02 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.9.25 https://alquimiainteriorbrasil.com.br/wp-content/uploads/2018/10/cropped-favicon-32x32.png Sem categoria – Alquimia Brasil https://alquimiainteriorbrasil.com.br 32 32 Conheça-te IV: A Mente https://alquimiainteriorbrasil.com.br/conheca-te-iv-a-mente/ Tue, 05 Sep 2017 20:23:49 +0000 http://alquimiainteriorbrasil.com.br/?p=394 Por Zulma Reyo (publicado originalmente em lamujerinterior.es).

As palavras podem transmitir muito mais do que seu significado literal. Quando pensamos –“Tudo é Mente” -, abrem-se as janelas da percepção; o pensamento se estende em aberturas luminosas de vazio para revelar o estado do nada que nos conecta a nós mesmos, ao nosso Ser. Esta é a experiência direta da mente sem conteúdo. Poetas e filósofos sabem como induzir estes estados, fazendo-nos saltar da palavra para as associações criadas entre os espaços e mais além.

A mente é um instrumento maravilhoso da imaginação. Constrói formas e sugere universos. Define a emoção e lhe dá significado. Usamos a mente para comunicar-nos e dificilmente nos damos conta da faculdade milagrosa de que dispomos. As configurações sugeridas pela mente são os blocos (“building blocks”) por meio dos quais interpretamos a realidade. Como as emoções, a mente pode ser tocada e vista somente pelos seus efeitos. Mas, diferentemente das emoções, é a aliada invisível e intangível da inteligência, já que sua energia é angular e estruturadora.

A mente não tem outra relevância além de ser uma estação de sinais que nos permite manejar e jogar com formas e medidas em dois níveis diferentes. A mente comum escaneia os limites do nosso mundo tridimensional; a mente abstrata maneja grupos de pensamentos e, às vezes, transporta-nos além do racional. Uma gama de frequências, parecidas com as ondas de rádio, distinguem os nível ou os tipos, formando um sistema complexo de arquivos que vão do específico ao geral.

 frequenciamente

A mente comum ou concreta, tal como um computador, recorda, relaciona, decodifica, imita padrões e constrói sobre eles. Seu alcance é pessoal, social e programável. Registra tudo, recuperando primeiro os dados mais recentes.

A mente abstrata agrupa elementos e múltiplas possibilidades. Maneja um poço de referências, arquétipos e associações onomatopaicas. Administra grupos de conceitos lineares e muitas formas de transmissão telepática. Difere da mente comum somente em quantidade e tipo de forma que maneja e o fato de processar uma gama mais ampla e fina de frequências.

Além e na fronteira da mente comum e da mente abstrata existe uma orla mais sutil de abstração composta de frequências mais finas do que aquelas relacionadas ao nosso mundo pessoal, material ou intelectual. É intuitiva e inspiradora; define outra forma de pensar, aquela que ocorre aos saltos no vazio e que produz flashes sensíveis de pensamento.

 mentesuperior

A Mente Superior é a inteligência de conexão da Consciência que percebe e funciona além da dualidade e da abstração. Nós a confundimos, muitas vezes, com a mente abstrata. É multidimensional e conecta-nos efetivamente com a experiência que transcende a polaridade e a linearidade. Eleva o pensamento a um nível similar com o das altas matemáticas e o da música. Esta é a Mente que, como experiência pessoal profunda, abraça a Ideia/Sentimento Semente de Quem somos, O Que temos sido e quem e o quê Poderemos Ser. A mente superior funciona igualmente em mulheres e em homens porque capta a experiência da Realidade como espírito e alma, transcendendo o gênero.

Em termos de corpo e de personalidade, mulheres e homens usam a mente comum e a mente abstrata de diferentes maneiras. Nosso sistema pedagógico nos forma igualmente, mas cada gênero espontaneamente emprega uma abordagem diferente. Os homens tendem a preferir a mente linear e a abstração. Como já disse anteriormente, a mente masculina é a doadora de forma e medida e não cai facilmente em armadilhas emocionais, a menos que seja pela via da sensação física. Mentalmente, a sensação para os homens é tão enganosa como o são as emoções para as mulheres. Métodos de meditação que iniciam com o silencio ou a abstração são pontos de partida ideais para os homens que se propõem a vivenciar os níveis superiores da Mente.

Existe uma diferença significativa no processo mental da mulher: a complexidade intuitiva. Existem manobras mentais que não podem ser compreendidas; têm que ser vividas. É aqui que a mulher se sente em casa. O sentimento sempre invade o pensamento de uma mulher. Ela é capaz de receber múltiplas impressões enquanto responde a estímulos mentais e sensoriais, tudo ao mesmo tempo. Isto pode criar a impressão de que ela seja confusa, vaga e imprecisa. De fato, as mulheres alcançam níveis da mente superior por meio da sua faculdade sensível e aqui o seu discernimento é mais agudo e mais acertado que o dos homens.

Ao invés de empregar a mente como uma ferramenta agressiva de trabalho, para as mulheres, o uso da mente é receptivo, sem que falte firmeza e determinação. Uma mulher pensa em ondas e círculos de inferência e insinuação. Absorve e processa possibilidades sem interferência consciente, chegando a conclusões que são surpreendentes. Algumas mulheres servem-se abertamente das emoções, transmitindo conceitos poéticos que refletem inspiração e intuição. Outras mulheres usam a mente de modo marcadamente linear e intelectual, com metodologia precisa e científica. A maioria emprega uma combinação das duas formas.

Devemos entender que “a mente” não tem nada a ver com o cérebro. O cérebro é um mero instrumento que oferece o poder motor para todas as operações relacionadas com a dimensão física; armazena a experiência pessoal. A Mente é, por outro lado, o dispositivo perceptivo que facilita a interpretação da realidade. Em estados de meditação e de transferência de pensamentos, descobrimos que a mente opera além do cérebro. Não poderíamos dizer o mesmo do cérebro sem a mente. Mas, a Mente não se maneja a si mesma. Neste nível, é idêntica ao estado de Ser, ao qual denominamos “Eu”. É desta forma que nosso pensar de qualquer tipo maneja redes de possibilidades pessoais, sutilezas de emoção e um amplo campo de conceitos e associações.  Quando nossa atenção desliza pela armadura comum da mente linear e da categorização abstrata, entramos em águas desconhecidas. Entre o uso da mente comum, com seus sistemas de arquivos, e a experiência da Mente sem conteúdo abre-se uma brecha enorme. É o vazio onde se encontra a loucura ou a iluminação.

 

Este é o terreno da Consciência que contém outro sistema de arquivos, totalmente alheio ao nosso pensamento habitual. Aqui estão codificadas as unidades de memória remota, níveis e possibilidades que constituem a experiência da alma. É aqui também onde se desvelam os mitos holísticos da Criação, fórmulas e padrões de múltiplos níveis universais. Ao invés de um ser pessoal, nós, como Consciência unificada, alimentamos, coordenamos, interpretamos e comandamos a percepção por meio de elevados graus de abstração sensível. Para poder traduzir e converter tudo isto em algo prático e significativo como experiência na terceira dimensão, nesse momento, temos que nos conectar com a mente abstrata e a mente linear. Para estar conscientemente lúcido em Consciência é necessário um uso estável, mas flexível, da Mente em todos os níveis, reconhecendo expressões cada vez maiores, mesmo sendo as mesmas, até que todas elas se fundam novamente na fonte.

O que faz a inspiração “inspiradora” é a qualidade imparcial da Consciência que se parece com a emoção. A Consciência constitui um porto de contenção, uma espécie de vazio abrasador que possibilita a criação e a percepção. Dentro do seu alento, a Criação e tudo o que é, foi e virá a ser… navegam em simulações infinitas, tornando-se e regressando às suas origens várias vezes. Como você e eu fazemos em vidas após vidas de novas e diferentes formas.

A inspiração parece ocorrer por conta própria, quando inadvertidamente contatamos a Consciência. Acelera nossa mente e catalisa uma busca que, muitas vezes, culmina em originalidade ou revelação. Conecta-se com o campo original do “Eu” e regressa renovada. Pode acontecer que o sujeito, imerso nas inumeráveis expressões do Ser, penetre camadas da Consciência usando a mente abstrata, tal como ilustram a filosofia, a teologia ou as altas matemáticas. A Consciência corresponde a uma ordem superior de Vida – a eternidade. Entre a Consciência e as manifestações da Inteligência, existe a ilusão do tempo.

Mulheres e homens fundem-se facilmente em Unidade além de si mesmos, em Consciência. Aí, por sua própria textura, o Amor não é uma emoção, mas um Estado de Ser e a inspiração é a forma natural de viver.

Tradução: Claudia Avanzi

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Conheça-te III: As Emoções https://alquimiainteriorbrasil.com.br/conheca-te-iii-as-emocoes/ Mon, 28 Aug 2017 13:00:19 +0000 http://alquimiainteriorbrasil.com.br/?p=384 Por: Zulma Reyo (originalmente publicado em lamujerinterior.es)

De onde vêm as emoções? Para onde vão? Como nuvens, surgem do nada e se dissolvem com qualquer rajada de vento ou raio de sol. Não podemos tocá-las ou vê-las e, mesmo assim, nos afetam profundamente. O que é emocional para uma pessoa, não o é para outra. A sensação de areia movediça que produzem é capaz de nos confundir e absorver em corpo e mente, sem aviso, arrastando-nos a lugares profundos e obscuros que preferiríamos evitar. Mas, as emoções não são sempre negativas; elevam e transformam nosso humor de um segundo para outro. São o núcleo da inspiração e da cura.

Não se pode impor controle sobre o reflexo emocional. A sensação produzida pelas emoções poderá ser alterada por meio de práticas com a respiração, mas voltará, invariavelmente, a menos que nos dirijamos à raiz. A maioria das pessoas evita o processo penoso e prefere perseguir a ilusão de que algum modo desaparecerá.

Todo ser vivo emana emoções em resposta às condições que o rodeiam. Uma emoção catalisa ondas poderosas de energia vital que fazem soar o alarme de prazer ou de perigo dentro de nós e, então, se aloja na memória celular do corpo para sempre. Nossa psique as catalisa e o corpo é seu portal. Algumas emoções são retornos puramente físicos, pela maneira como nosso corpo responde a certos lugares, condições, coisas e pessoas.

Sentimos as emoções como realidade física e mental. A maioria de nós não pode disfarçá-las; inclusive, o mais habilidoso não pode escondê-las de si mesmo. Poderão passar despercebidas na superfície, mas corroem nosso interior e fazem estragos com nossas faculdades de percepção e comunicação.

O que ocorre? Em um instante, esta coisa incorpórea, sem nome, adquire peso e ocupa espaço, calibrando o sistema nervoso com sensações e mobilizando a mente para elaborar significados. As emoções necessitam do corpo físico como terreno e alimento. Uma vez vinculadas ao pensamento, apropriam-se da dinâmica da mente. O intangível torna-se tangível e definido; agora, poderá ser amplificado e direcionado, tal como os pensamentos obsessivos. Como resultado da união do corpo com a mente, vórtices imperiosos nos envolvem em um clima que turva a realidade existente e determina qualquer outra. Nutre-se dos registros do passado e das possibilidades futuras imaginadas.

Fora do corpo físico, as emoções poderão ser detectadas como pulsações ou ondas de energia livres emitidas por seres viventes. Os animais respondem a elas instintivamente; sentem o cheiro, particularmente as fortes como o medo e a ira. Para eles, estas duas emoções são a mesma coisa. Na realidade, as emoções não se distinguem muito umas das outras. Ainda que sua intensidade seja parecida, a interpretação individual sobre elas lhes outorga conotações diferentes.

A vida é composta por movimentos oceânicos e qualidades de força em graus e matizes de poder infinitos que nos inundam e transpassam. Assemelham-se a emissões de ondas. São ritmos curtos, médios e de grande distância que afetam outros corpos, obrigando-os a adaptar-se a uma grande variedade de frequências. Eles nos ensinam flexibilidade, geração de momento e controle de qualidade. Escrevemos os capítulos das nossas vidas por meio deles.

No que concerne às emoções, os seres humanos incorporam uma dicotomia curiosa. Nosso apego e identificação com o corpo e a mente, como parâmetros concretos da existência, faz-nos ansiar pelo seu oposto como perigo, confusão e perda de controle. Mas, onde valorizamos um, desvirtuamos o outro. Ao insistir em detalhe, especificidade e programação, ao mesmo tempo, entregamo-nos vorazmente à incerteza e à imprevisibilidade, principalmente nos relacionamentos, no sexo e nos jogos de azar. Estas experiências comuns vêm carregadas de emoções que desequilibram diretamente o corpo. Nós nos queixamos, mas queremos mais.

As emoções são condimento. Para as mulheres, elas são a substância da vida; para os homens, são a cenoura que incita seu apetite para a Missão Impossível. As emoções podem ser reprimidas, controladas, mas não podem ser aniquiladas.

Tão efêmeras quanto uma miragem, medimos seus efeitos, mas não as emoções diretamente. Para todos os efeitos, não são reais, não têm massa, forma ou significado para ninguém mais além do sujeito. As mulheres são especialmente hábeis com elas. Nossos radares as captam instantaneamente. Prosperamos com elas, as direcionamos e aperfeiçoamos. Os homens não são capazes de produzi-las ou insistir nelas; na verdade, são perfeitamente capazes de ignorá-las.

Os circuitos energéticos dos homens e das mulheres funcionam de maneira diferente. O corpo de uma mulher é receptivo, mas sua polaridade emocional é intensa e dinâmica. Cada sutileza do ambiente afeta a mulher aberta ou subliminarmente de maneira intensa. Suas reações são instantâneas: o corpo responde antes do que a mente. Na maioria das vezes, as reações a oprimem. Não importa se uma mulher tem mais ou menos controle sobre suas reações emocionais, ou se é suficientemente educada para demonstrar que não está sendo afetada, ou se recorre rapidamente a argumentos refinados. Tudo isto é irrelevante ao tipo de forte emissão que ela irradiará de qualquer modo. E qualquer que seja o mecanismo, esteja certo que não passará despercebido para outras mulheres.

Os homens tendem a ter menos consciência das emoções e também a ter maior controle sobre suas respostas emocionais. Não que sintam menos, mas o gatilho é outro. Sua realidade é tangível e verbal. As percepções estão principalmente conectadas ao concreto e ao específico. As emoções causam flashes de pensamentos que rapidamente mobilizam seus corpos para a ação e suas mentes a procurar contextos. Surge uma associação instantânea entre o pensamento e a sensação que se traduz na matéria das emoções. Em vez de uma sensação nebulosa permanente que invade a pele e a atmosfera, como ocorre com as mulheres, as emoções dos homens se relacionam com causa e efeito. Podem ser etiquetadas e manejadas, traduzidas em gradações de utilidade e estruturas complexas.

Aparentemente, as mulheres permanecem em um nível difuso de sensações ambivalente, incapazes de dissimular, sublimar ou ignorar completamente a infinidade de percepções e possibilidades criadas pela nossa constituição física e mental magnética. O tipo de controle emocional que funciona para os homens, não funciona tão bem para as mulheres.

O controle emocional para uma mulher está baseado no manejo consciente da força física ao invés de mental. Deverá distinguir suas sensações dos sentimentos, seus impulsos das reações e aprender o controle da respiração e dos movimentos. Ela deverá estabelecer intimidade com os ritmos e a linguagem do seu corpo, aprendendo a comungar com forças não verbais dentro de si e ao redor de maneira tão natural como uma conversa com amigos (veja segmento “Exercícios” no livro “La Mujer Interior”).

É muito importante que as mulheres respondam sem julgamentos, sem reverter a categorização, que é o modo principalmente masculino de lidar com as emoções. As emoções somente poderão ser transcendidas ou sublimadas: ambas as maneiras implicam em resgatar a força contida nelas por meio da experiência direta.

É extremamente difícil ser imparcial com nossas crenças e julgamentos. É mais fácil para uma mulher alcançar a neutralidade através do seu “sentir” do que para um homem alcançar a neutralidade através dos seus pensamentos. Ele deverá debater em um labirinto de conceitos e ideias que jamais conheceram a emoções. É importante compreender a diferença já que as mulheres tem a tendência de nos convencer que temos que ser “razoáveis” e, no processo de tentar, arriscamos a sensibilidade natural que nos vincula com a vida em todos os níveis. O mecanismo de uma mulher é formado automaticamente entre e por meio de sinapses cerebrais e circuitos nervosos. Chegamos a conclusões porque sentimos que são justas e não porque pensamos sobre elas.

Nossa sociedade enfatiza demais a análise. Nossa percepção permanece polarizada sob um regime de raciocínios que equivale à liderança masculina. Acreditando que podemos dominar as emoções por meio do controle mental, falhamos repetidamente. Se em vez de dissecar, abraçarmos, como o fazem as emoções, como fazem as mulheres, descobriríamos uma solução libertadora.

A natureza das emoções é a mesma natureza do universo onde as causas e reverberações siderais ocorrem continuamente coincidindo umas com as outras. As emoções poderão ser compreendidas por meio da inclusão da dualidade que incorpora nosso modelo humano atual. As emoções assemelham-se ao movimento da Consciência. Nas mulheres isto ocorre por meio da nossa faculdade sensível já acostumada às marés e redemoinhos perpétuos. Transcender as emoções é elevar-se em Consciência além do alcance do determinismo tridimensional.

As emoções nos obrigam a confrontar a nós mesmos como sendo uma fagulha insignificante no panorama maior de contínuas espirais orquestradas. Esta falta de significado deverá ser compreendida sob a luz mais positiva como grandeza e magnificência. Uma emoção como a Realidade, não pode ser compreendida, somente vivida.

As emoções têm início em uma fonte envolvente e singular; representam a força de coesão para a qual responde cada partícula, o que chamamos de Amor. Por trás de cada uma delas, está a força da inspiração e da cura que nos faz recordar da nossa origem.

 

Tradução: Claudia Avanzi

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Conheça-te II: A Prática da Introspecção https://alquimiainteriorbrasil.com.br/conheca-te-ii-a-pratica-da-introspeccao/ Mon, 21 Aug 2017 13:00:23 +0000 http://alquimiainteriorbrasil.com.br/?p=372 Por: ZULMA REYO (publicado originalmente em lamujerinterior.es)

Tudo o que pensamos-sentimos plasma em um molde como forma-pensamento ao redor do corpo e estende-se para o ambiente criando nossa realidade. A energia vital do corpo é a base para as imagens formuladas por nossa mente e animadas por nossas emoções. Assim, construímos as muitas formas-pensamento que nublam nossa aura, atraindo energias e condições semelhantes.

O teu mundo atual reflete o que crê ser e o que faz. Semelhante atrai semelhante. Se, ao invés de ser um espelho das outras pessoas, você passar a pensar de acordo com a tua Consciência, o teu mundo se converterá em um reflexo do teu Ser e isto sempre é belo. Autêntico e valioso.

Se quisermos ser livres, teremos que começar por nos conscientizar da maneira como pensamos. É o primeiro passo para a reconstrução do nosso mundo e para a realização dos desejos da alma.

A prática da introspecção, descrita a seguir, é básica no caminho da iniciação, tanto para o homem, quanto para a mulher. Requer sensibilidade e esforço no início. Exige que um desejo de coerência predomine entre o teu interior e o teu exterior. Obriga a usar os dons da percepção e é um treinamento para o domínio de si mesmo, pedra angular para um mundo melhor e mais produtivo.

Fazer esta prática em grupo ajuda muito (http://lamujerinterior.wordpress.com/invitacion-a-circulo-de-mujeresmmd/), mas, no final, é imprescindível a vontade pessoal. Conhecimento intelectual é inútil já que a qualidade que alimenta toda forma-pensamento é emocional e parte das emoções utiliza a vitalidade do corpo físico. Se o anseio é pelo espiritual, não existe alternativa. Você terá que viver as emoções e enraizar-se firmemente no corpo, amar o presente e redefinir o mundo.

Lembre-se que tudo parte do teu interior, dessa voz tão íntima que às vezes você não ouve, mas sempre está aí. O principal é o contato consigo mesma; este é o guia e o mestre. Ele compreende, ama e permite o acesso a todo o conhecimento de maneira direta.

Se você for mulher, a sequência de exercícios sugeridos no meu livro “La Mujer Interior” facilitará esta prática. O exercício do blog anterior (Conheça-te I) já prepara para isto. Em todo caso, esta prática requer uma revisão nos procedimentos diários no nível das ações, das emoções e dos pensamentos.

Este exercício em particular nos foi inspirado pelo mestre do esoterismo cristão, Stylianos Ateshllis, conhecido como Daskalos (http://www.researchersoftruth.org/). Consiste em uma série de perguntas aparentemente fáceis que encerra um processo profundo de auto-observação.  Eu o modifiquei e adaptei para os propósitos da minha escola de consciência, agora voltada para a iniciação feminina, mas que, neste caso, serve igualmente ao homem.

daskalos

Daskalos com estudantes.

A correção genuína baseia-se em conscientização ou compreensão que pede disciplina com urgência, já que não existe liberdade sem disciplina. A consciência que nos inspira e nos guia internamente é a voz do nosso Ser. Não devemos confundi-la com as obrigações vindas do exterior e ditadas pelo autoritarismo, as autoindulgências e as crenças que carregamos. Temos que fazer um esforço para distingui-la das nossas condenações, justificativas, sermões religiosos ou regras de conduta aleatórias. Se o quisermos, saberemos claramente o que é bom e justo, apropriado e equitativo, que transcende nosso medo ou voracidade, nossos interesses e nossas conveniências.

Compreendendo isto, inicie uma revisão do dia, a cada dia. Enfoque momentos que não foram do teu agrado, seja porque ocorreu algo que o alterou ou porque não atuou da maneira que tua consciência recomenda.

Separando a experiência pessoal em três níveis (veja Conheça-te I), pergunte-se o seguinte:

 

1 (a) Fisicamente

O que ocorreu? Responda em termos de atuação e visualize a situação claramente.

O que aconteceu antes, durante e depois do ocorrido? Quem disse o quê e quando? Observe os gestos e o ambiente ao redor.

A memória grava tudo. Permita-se ver o que tua reação automática o impediu de captar. Você já sabe que algo não estava bem. Não se defenda ou acuse outra pessoa. Ponha de lado os rótulos que as emoções projetaram sobre o ocorrido ou as interpretações e associações da mente. Simplesmente, revise a cena e olhe minuciosamente como se fosse um filme. Permita-se sentir agora o que o corpo físico sentiu naquele momento.

2 (a) Emocionalmente

O que você sentiu? Este é o momento para identificar as emoções e observar como ainda estão presentes.  Conscientize-se dessa qualidade e como afeta o corpo.

Se você completou o primeiro passo – perceber fisicamente o que aconteceu -, poderá notar que existe uma diferença. Compare o que ocorreu emocionalmente com o que ocorreu externamente.

Verifique se tua reação está baseada no ocorrido, no que acredita que ocorreu, no que ocorreu antes em situações similares ou no que poderia ocorrer a partir disto no futuro. Não é tão fácil como você pensa.

Observe a tua intensidade sem mudar nada ainda. Com certeza, aumentará. Tenha paciência e vá para o passo seguinte.

3 (a) Mentalmente

O que você pensou? Perceba teus pensamentos no momento e imediatamente depois do ocorrido. Você continuou a alimentá-los? Observe a relação entre a sequência de pensamentos e as tuas reações emocionais.

Como estes pensamentos contribuíram para desencadear as reações registradas nas tuas emoções, no teu corpo e nas tuas ações?

Observe especialmente as tuas conclusões, incluindo justificativas e evasivas, culpas e condenações.

Regressemos, novamente, ao incidente. Desta vez, você escutará e responderá à voz da Consciência. Faça-o passo a passo. Não procure solucionar ou consertar a situação mentalmente. Para aprender o manejo energético e o autodomínio é preciso seguir o processo passo a passo, dominando cada energia individualmente.

Reconheça que “ajuste” ou “correção” não são nem a teu favor, nem contra. É a versão neutra e consciente que existe em cada um, além do orgulho que usualmente acompanha nossa atuação.

1 (b) Fisicamente

Agora, seguindo o que diz tua Consciência, pergunte-se: O que poderia ter feito ou dito que não fez ou disse? Faça a modificação neste exato momento, como se estivesse acontecendo. Mude as imagens e sinta seus efeitos em teu corpo. Revise a nova cena várias vezes. Note que a sensação física também estará se modificando.

2 (b) Emocionalmente

Captando bem o tom dos teus sentimentos – ira, medo, inveja, covardia e/ou outros, conceba outras emoções que poderia ter sentido se houvesse escutado o instinto superior. Note que isto deverá ocorrer no nível das emoções e não se trata de desculpas ou justificativas do que “deveria” ser, o que satisfaria o ego. Ou seja, verifique se teu sentimento, qualquer que seja, é muito intenso ou é uma simples doença ou irritação, o que dá no mesmo.

Qualquer uma dessas reações resultará em um julgamento. Evoque o que, a teu ver, seria a resposta apropriada. Humanamente, agora, sem condenação ou imposição, pergunte-se: O que poderia ter sentido naquele momento que fosse diferente? Identifique a qualidade energética correspondente.

Agora, substitua a emoção apropriadamente. Sinta. Imprima.

3 (b) Mentalmente

O que poderia ter constatado que não constatou (se não tivesse ficado se desculpando, defendendo ou acusando)? Separe as emoções e baseado no que vê agora, pergunte-se: O que poderia ter pensado que não pensou? Substitua esses pensamentos e observe a mudança, sentindo a energia mental. Não se trata de substituir um pensamento por um pensamento oposto, nem inserir uma afirmação ou usar controle mental. Trata-se de modificar a natureza da energia mental, o que não tem nada a ver com o seu significado. Ocorrerá uma espécie de relaxamento que se estenderá também pelo é o corpo.

Ajuste-se a este novo estado mental. Observe o efeito no conjunto da cena – como afeta teu corpo e emoções no presente.

Sinta o bem estar que esta clareza e retidão produzem mesmo que a ação tenha sido penosa. Talvez requeiram firmeza, desapego e tragam até mesmo o risco de que você se veja apoiado nos teus próprios pés.

Você modificou a impressão das formas-pensamento sobre a tua aura e o ambiente em que vive. Esta prática, quando realizada correta e repetidamente, aliviará o peso produzido por assuntos não concluídos, recriminações, culpas, histórias irrelevantes para os teus desejos mais nobres, tua criatividade e tua evolução.

Como prêmio supremo, você descobrirá que tem um aliado em você mesmo e que não há obstáculo que não possa ser vencido por esta aliança. Juntos, vocês passarão pela grande porta que o levará ao autodomínio e à maestria.

 

Tradução: Claudia Avanzi

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Nunca nos separamos https://alquimiainteriorbrasil.com.br/nunca-nos-separamos/ https://alquimiainteriorbrasil.com.br/nunca-nos-separamos/#respond Sun, 06 Aug 2017 15:30:40 +0000 http://alquimiainteriorbrasil.com.br/?p=354 Juntos

Somos. Sempre fomos e sempre seremos

A expressão da mais completa, mais exaltada e

Delicada perfeição.

Até mesmo sem saber como, iluminamos tudo o que nos rodeia,

Através de um sorriso, através de um olhar carinhoso,

Através da risada de uma criança

Ou através da sábia mão do adulto que se oferece como guia.

Porque somos o instrumento da própria Criação,

Unindo em nós a ordem da criação,

Desde o menor átomo do elemento mais simples

Ao arcanjo mais sublime e poderoso.

Somos a Consciência de Tudo o Que É.

Somos a mais bela das criações

Que imaculadamente reflete a Fonte.

Não existe ato ou acontecimento que não seja parte

Da Energia Suprema do Absoluto

Em nós.

O restante é sombra e nunca foi.

A escuridão que se opõe ao Amor

Não tem poder a não ser o que lhe damos.

Enquanto no refúgio do Amor, Somos

E temos Tudo.

Tudo é Um. A Criação revela o Criador.

E a Terra, assim como nós,

É tão sagrada quanto o céu,

O corpo tão divino quanto a Ideia que o concebeu.

E você e eu somos a igualdade do Um.

Nunca nos separamos.

A divindade vibra dentro de mim, assim como dentro de você.

Palpita em mim e respira através de você.

 

Texto: Zulma Reyo

Tradução: Cláudia Avanzi

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Conheça-te I: A Força Feminina https://alquimiainteriorbrasil.com.br/conheca-te-i-a-forca-feminina/ https://alquimiainteriorbrasil.com.br/conheca-te-i-a-forca-feminina/#respond Thu, 03 Aug 2017 18:20:32 +0000 http://alquimiainteriorbrasil.com.br/?p=335 Por: Zulma Reyo (originalmente publicado em lamujerinterior.es)

Há milhares de anos, a luz que alimentava a consciência feminina extinguiu-se quase que por completo. Nós que ansiamos seu regresso, estamos aqui, uma vez mais, para acender esta chama que possibilitará nos erguermos, assumirmos nossa herança e iluminarmos o mundo.

Para poder desenvolver suas capacidades plenamente, a mulher tem que cultivar sua sensitividade. A mulher se perde facilmente em agitações emocionais e conflitos mentais, seu corpo absorve tudo e converte-se em uma trama de sensações e sentimentos difíceis de decodificar e de controlar. Para alcançar a maestria, que é sua herança, tem que poder distinguir entre sensitividade e sensibilidade.

Em contraposição à confusão natural em que vivemos, a mulher moderna desenvolve o intelecto, como o homem, em nosso sistema pedagógico e de valores. Isto ainda não é suficiente. A mente feminina é um complexo caleidoscópio, rico em possibilidades simultâneas vinculadas a uma estrutura sensível, a ser reconhecido, explorado e desenvolvido. Carente de seus impulsos mais profundos e de seu mecanismo delicado, a mulher torna-se seca e dura, incapaz de alcançar e requalificar o mundo como poderia fazê-lo.

Para extrair o real valor da força feminina no mundo, as mulheres têm que reconhecer a sensitividade que lhes é dada como mães do mundo. Este nexo interior de finas percepções e faculdades permite-lhes administrar, transformar e criar com a qualidade e amplitude que são próprias da mulher.

O corpo da mulher é seu templo e seu recurso. Provê a forma básica e as faculdades para processar a imensa gama de possibilidades. Também oferece a matéria prima e as qualidades de ressonância necessárias para afetar a matéria em todos os níveis – físico, emocional e mental.

As mulheres decodificam e entendem incorporando a verdade. Dotadas com a mesma capacidade de abstração que o homem, no final, elas seguem por outro caminho: deixamos cozinhar em nosso interior a experiência e as possibilidades – nosso sentido de corpo – onde processamos qualidade, quantidade e aderimos às faculdades que manejam energia e força.

Nossa sociedade atual ensina homens e mulheres da mesma forma, enfatizando um desenvolvimento mental e psicológico idêntico, o que não favorece as mulheres. Nem homens, nem mulheres sabem distinguir uma emoção de uma sensação, um pensamento de um sentimento. Mas, na antiguidade, esta distinção sempre foi requisito para liderar tanto no mundo da forma, quanto no mundo do espírito. Conhece-te! Era o treinamento básico em templos e em sociedades exotéricas, particularmente para a mulher.

A maestria, como experiência direta sobre todos os aspectos do eu, é obrigatória para civilizações avançadas. O intelecto não pode nos dar a maestria. É muito mais fácil, rápido, conveniente e satisfatório mudar as aparências e forçar os resultados, simular, bloquear, excluir ou substituir o que queremos pelo que não queremos. Isto é o que distingue um iniciado de uma pessoa comum. A mulher, na realidade emergente de hoje, não pode permitir-se atuar e pensar como uma pessoa comum e ignorar suas faculdades. Não pode se permitir não se conhecer.

O CORPO

O corpo de uma mulher é altamente magnético.

Para dominar o mundo, como o dirá qualquer instrutor de yoga ou artes marciais, nossa atenção deverá focar-se inteiramente dentro do corpo como uma experiência sensorial direta, sem distrações ou preocupações. Em lugar de focar nas sensações periféricas e em partes, é necessário abraçar o corpo por inteiro, interior e exterior.

A linguagem corporal é a sensação e o corpo é a única parte de nós que sempre está no tempo presente. Apenas poderá reproduzir uma sensação do passado. Quando estamos totalmente afinados com o corpo, os pensamentos param.

Sinta e defina a sensação de estar no corpo em condições neutras. Escaneie-o. Cheque a distribuição de peso, textura e temperatura. Contraste a sensação da pele com sensações mais profundas. Que partes do corpo estão mais abandonadas? Que partes estão mais congestionadas? Distribua a atenção equilibradamente.

Repita a observação depois de uma sessão de exercícios físicos ou enquanto caminha. Perceba a mudança. Também explore outros momentos, parando somente para se conscientizar da qualidade da respiração, dos ritmos e das pulsações da matéria.

Uma vez identificada esta sucessão de sensações, perceba as emoções.

AS EMOÇÕES

As emoções da mulher são elétricas e ativas.

Nós nos apegamos às emoções como a posses muito queridas. É útil compreendê-las, mas é imperativo aprender como transformá-las e liberá-las. Isto não quer dizer bloqueá-las, racionalizar sobre elas ou substituí-las. As emoções contém uma energia que nãopode ser justificada ou escondida sob o tapete, sem que volte à superfície e de maneira muito pior.

Aprenda a requalificar o tom emocional que projeta no ambiente. Em vez de identificar a maneira como se sente depois de um ocorrido, faça de forma inversa. Identifique o que sente como uma sensação geral sem associá-la a nada em particular.

As emoções afetam o corpo. Invariavelmente, criam ondas dentro e ao redor do corpo, especialmente sobre certas zonas: o estomago, o peito, a garganta, o rosto, os braços, as mãos… As emoções emitem ondas grandes e fortes invisíveis e concêntricas além do corpo. É como comunicamos o estado dos nossos sentimentos e como os reconhecemos nas outras pessoas.

Para aprender a identificar energia, como um exercício, comece a sentir-se em um estado de suavidade. Contraste com a maneira como se sente quando está triste, contente ou com raiva. Evoque estas emoções imaginando uma cena de um filme ou das tuas memórias, pois as emoções respondem rapidamente à imaginação. Use isto positivamente e assegure-se de terminar com uma nota afirmativa.

Assim, poderá facilmente evocar alegria e perceberá que é mais difícil evocar um estado de paz. A paz requer a estabilidade e a capacidade de sustentar intensidades.

OS PENSAMENTOS

A mente feminina é absorvente, receptiva em muitos, muitos níveis simultaneamente.

O domínio mental parece ser mais fácil e, na realidade, é muito mais sutil. Não se trata nem de censura, nem de supressão. Uma vez construída uma ideia, a energia mental dirige-se a um objetivo ou outro: não pode ser destruída. É direcional e se move em linhas retas. É o ingrediente básico que impulsiona nosso mundo como formas-pensamento instintivas e obsessivas que nos espreitam.

Para dominar o processo do pensamento, teríamos que, antes, reconhecer sua intenção. Em uma pessoa comum, isto nasce da urgência física ou da necessidade emocional. “O reto pensar”, no sentido budista, requer uma abstração do eu, um processo de indagação, análise e posterior desapego que é muito mais fácil para os homens. Como usado hoje em dia, não aborda a experiência que cada mulher conhece como a ebulição e poder internos.

A energia mental pode ser agressiva e exigente, dominando tanto o corpo, como as emoções; envolve a atenção e a energia do outro para escutar, compreender e responder. Felizmente, a maioria dos pensamentos das pessoas não são suficientemente potentes para afetar o ambiente de forma importante. Dependem de vitalidade e, quando nossa atenção fraqueja, perdem sua força. Pensar requer muita energia e esgota o corpo consideravelmente.

Para finalizar, centrada em teu templo físico, sendo uma com cada molécula, contraste agora com o jogo de ondas emocionais que é capaz de produzir. Permaneça assim por um tempo. Desfrute da comunhão com as forças refinadas da natureza ou com outra pessoa, em silencio e em não ação. Observe o “fazer” que acontece naturalmente através de você.

Por enquanto, contente-se com a experiência de cada aspecto teu, separadamente, enquanto se prepara para um treinamento mais amplo.

Observe como se sente física e emocionalmente, sem considerar o conteúdo, significado ou implicação do que seja que esteja fazendo. O que importa é tua percepção, a maneira como as energias se movem através de você de diferentes formas, direções, qualidades e frequências.

Você é composta pelo equipamento mais espetacular, belo, sensitivo e refinado jamais construído: teu corpo e seus sentidos.

A ecologia começa em casa. Observe o efeito que teus pensamentos e emoções têm sobre teu corpo e terá uma ideia de como você afeta teu ambiente.

Tradução: Claudia Avanzi

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A Figura de Luz https://alquimiainteriorbrasil.com.br/a-figura-de-luz/ https://alquimiainteriorbrasil.com.br/a-figura-de-luz/#respond Tue, 25 Jul 2017 13:34:44 +0000 http://alquimiainteriorbrasil.com.br/?p=224 Por: Sueli Valades

Os essênios eram uma comunidade mística religiosa, que existiu na Palestina, entre os séculos II A.C. e I D.C. Predecessores de Jesus tinham na virtude, retidão e serviço ao próximo seus deveres e aspirações.

Dentre os conceitos e práticas Essênias havia a Figura de Luz.

Zulma Reyo, em sua incessante busca pela verdadeira alquimia, desenvolveu este conceito, conectando-o a uma das etapas do Alinhamento Alquímico, do qual foi criadora.

De forma clara e didática, descreve Zulma a Figura de Luz como sendo o “duplo luminoso de seu próprio corpo”. “Imagine-se sentado sobre uma superfície espelhada com o reflexo do seu corpo ocupando o mesmo espaço de sua forma material, mas na direção inversa”.

Esta figura, apontando para o centro do planeta, constrói um polo magnético, uma raiz de luz, que atua de duas formas:

  1. “Fornece uma saída para a liberação de energias em excesso ou discordantes, que são absorvidas pela terra”
  2. “Abre uma entrada para a restauração de forças terrenas e vitalidade”

Esse contato com o nexo do planeta, desperta em nós a própria pulsação da vida. Uma sensação de frescor, aliada à segurança de estarmos conectados e repousando no colo da mãe terra.

A vitalidade “flui em direção ao corpo todo, entrando pelos pés e espalhando-se por todo o veículo, até saturar as células do cérebro”.

A Figura de Luz é para mim uma ferramenta importante de estabilidade.

Quando me sinto atribulada por excesso de pensamentos ou ondas emocionais difíceis de controlar, recorro a ela. Retorno à sensação física, através da respiração, e conecto-me a esta figura luminosa.

Gosto da imagem de uma âncora, que centra o barco em meio a tempestades. Na eventualidade de extremo cansaço físico, início de tontura e falta de equilíbrio, é certo recorrer a ela.

Recordo-me utilizá-la ao fazer trilhas em terreno irregular e escorregadio. Era um alívio ser capaz de restabelecer o eixo perdido, através da conexão com ela.

É claro que só a prática e a repetição produzem efeitos e resultados. Pílulas mágicas não são vendidas nas farmácias da consciência.

Vamos nessa, praticar o Alinhamento Alquímico, colocando especial atenção na Figura de Luz?


Fontes de Pesquisa:

 Libro de La Vida – Proceso Khrysallis – Zulma Reyo

 Vivendo na Matrix- Fim do Dualismo- Zulma Reyo

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